quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Relacionamentos.

Por que você deseja esquecer para sempre aquela pessoa que te fez sofrer?É demais reviver, relembrar os momentos aos quais ela te trouxe dores e lágrimas, não?Qual é o sentimento que esta pessoa desperta em você?Quanto seria realmente responsabilidade dela em seu drama?Será que na verdade as expectativas criadas por você não é o que mais te machuca?A pessoa não ter correspondido como foi a sua vontade e ela ter feito escolhas as quais ela achou sensato e melhor para ela a faz uma pessoa má?Você consegue enxergar a situação pela visão dela?Se você estivesse no lugar dela a escolha seria diferente, tentando ser isento da sua parcialidade?Tudo parece óbvio e sensato, mas coloque o emaranhado das emoções e sentimentos com a sensatez e tudo se complica.O nosso egoísmo é uma criança mimada que deseja que sejamos a última bolacha do pacote, sempre. A vida não é assim e com isso aprendemos e amadurecemos com estas experiências. Por isso , ao invés de tentar esquecê-las, tente aprender com elas.

domingo, 19 de outubro de 2008

Um anjo chamado Carol.

Um dia estava almoçando próximo ao serviço, perto do final do ano, abatido e pensando em como o ano de 2007 havia sido um mal ano para mim, um ano conturbado.
Procurei achar momentos que diminuissem a minha amargura, mas quando estamos neste estado sempre encontramos ainda um sinal negativo. Nada dentro de nós parece erguer das mazelas para reverter um quadro tão sombrio.
Meu olhar estava em direção ao prato cheio de alimentos, mas o foco estava além e ela estava ali esfriando dentro de sua base branca.
Enquanto a auto-piedade se prosseguia apareceu uma menina apoiou seus bracinhos e repousou seu queixo sobre eles. Cumprimentou-me e anunciou seu nome, Carol, começou a conversar comigo sobre trivialidades e curiosidades que toda criança de quatro anos possui. Ela era uma graça, seus cabelinhos encaracoladinhos e seu jeitinho enrolado de falar acabaram por tirar um sorriso daquela face melancólica.
Os pais dela, depois de alguns minutos, tentavam dissuadi-la a me deixar em paz e eu, desesperado,quase de joelhos suplicando para que a deixassem continuar comigo. Conversei por mais alguns minutos e ela se foi com um lindo sorriso no rosto.
Refleti e cheguei a conclusões:
Uma pessoa que eu julgava ser especial estava fazendo-me sofrer, melhor, eu estava sofrendo por uma coisa que talvez nem a pessoa tivesse tido essa intenção e com certeza nem sabia de minha condição e uma menina, uma simples menina de quatro anos fez o meu ano muito melhor.
Um anjinho fez me sentir gente, uma conhecida me matara um pouco...
Descobri que a vida pode ser bem mais simples, nós é que dramatizamos e parecemos gostar de sofrer. Talvez isso tenha origem em nosso ícone, Jesus, que consideramos a sua maior virtude o que ele passou na cruz, bem longe de querer culpá-lo.
2007 passou longe de ser um mal ano, o problema é que eu achei que ele seria muito especial na minha vida e as expectativas não se concretizaram, melhor, foram bem adversas. No final verifiquei que fora um ano incrível, sem as lentes sombrias que eu analisara tudo ganhou outra perspectiva.
O ocorrido completa um ano e não resolvi o problema que afligira, mas também deixá-lo no passado seja talvez a melhor solução ou não, pouco importa.
Momentos assim acho que todos temos e acredito que ninguém está isento, só não sei se vocês teriam a graça de encontrar um anjinho como eu tive a felicidade de encontrar. Eu não sei se um dia eu teria a oportunidade de agradecer àquela menininha. Só sei que com toda sua alegria contagiante que carregava, não seria primordial em sua vida.
Obrigado Carol.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Vida.

Há momentos que parecem conduzir-nos a um caminho sem saída, sem uma continuidade, fazendo nos questionar sobre nossas capacidades.
Parece ser um momento obscuro em nossas vidas e que será eterna a nossa perda.
Eis que aparecem amigos, uma luz, uma música, algo inspirador que traz uma nova atmosfera onde sentimos que somos fortes e ricos. Aumenta a nossa auto-estima e traz a confiança para enfrentar as adversidades. Saímos daquela situação sorrindo e achando graça da insegurança que sentimos em outrora.
Saímos dali com maturidade e prontos para tantos outros desafios iguais àqueles que a princípio uma gélida incerteza na alma causara.
Agradeça a quem você achar que deve ou faça lhe sentir melhor. Essa força explicável por
um cético e um mistério místico é o que faz de nossas vidas algo tão excitante e faz a gente sentir que tudo vale a pena.
Experiências que não sabemos qual será o final da trama sempre causa hesitação, mas é ela também que nos leva em frente a saltar nas aventuras que a nossa vida nos proporciona.
Viva cada dia como se fosse o primeiro e o aproveite como se fosse único.
Assim, quando olhar para trás, poderá se orgulhar de quão intensa foi a sua vida.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

humor: se vendeu por dois reais.


Quinta-feira, passei numa loja de artigos para Fitness e afins no intuito de
adquirir os milagrosos sachês de carboidratos para a minha corrida de
nove kilômetros do Shopping Aricanduva deste domingo.
A loja estava cheia de clientes e como fui abordado pela vendedora, fui
logo adiantando que estava ali para adquirir simplesmente dois sachês de
pouco valor e sei onde se encontra. A intenção era que a vendedora não
perdesse o seu tempo com baixas comissões como seria a minha.
Ela permaneceu durante a minha escolha pelas várias marcas e sabores.
Fui célere para não tomar muito de seu tempo, peguei um power-bar de
tangerina e um GU de tri-berry que totalizava um gasto de oito reais e
segue-se o diálogo:
V.: Você vai correr a meia-maratona do Rio?
M.: ?...não, não, vou correr apenas nove do Aricanduva.
V.: Ah, aparece muita gente falando dessa prova.
M.: É, eu corri uma meia, a de São Paulo e preciso treinar mais para
encarar outra.
V.: Mas não por falta de preparo físico(fitando de cima a baixo).
M.: ?!?!?!(fazendo cara de bonsai)
V.: Então, seu nome mesmo?
M.: pausa para uma breve reflexão...pesnei em duas respostas: Simplesmente
Massami e a outra seria Zé se fecha criatura de Deus. Optei pela primeira, afinal
darei a benéfice da dúvida e, apesar de meio"over", ela é vendedora e faz
parte da sua profissão, não é mesmo.
V.: Massami, vou fazer preço de atacado, pois você sempre compra aqui,
seis reais.
M.: mais uma pausa. Vou naquela loja com uma frequência de uma vez a cada
trinta a sessenta dias e compro somente isso e algumas outras tranqueirinhas.
Mas não contive o ânimo de conseguir um desconto substancial, não pelos
dois reais e sim por um desconto de 25 por cento! Ao final, sem me preocupar
qual seria ao certo o motivo do bom atendimento, paguei e despedi com uma
piscadinha!
Podem julgar, mas 25 por cento de desconto é muita coisa...concordam?
Não? Bom pelo menos eu tentei...
Perco a minha minha dignidade mas não perco a piada.