segunda-feira, 1 de julho de 2013

Compaixão.

Momentos raríssimos em minha vida e creio que na grande maioria da população. Há um amigo muito querido que versa com maestria sobre este sentimento, até o renomeia como “O Amor que Gera a Vida” sem nenhum sentido lascivo, devo salientar? “Done”!
Várias crenças falam deste sentimento como sendo exclusivo dos que atingem um estado búdico/ bem aventurança, talvez seja, afinal qual é o critério/ parâmetro para cravar tal sentimento com a humanidade?
Nietzsche, entre tantos outros, coloca como um interesse mútuo, uma relação simbiótica entre um ser repleto de dor com o que lhe estende a mão.
Wilber fala sobre o sofredor como um verdadeiro vórtice sugador de energias, onde quem tenta reverter a situação é visto como ser inconveniente ou nada pode ser feito para apaziguar sua dor. Torna-se o centro de atenções e atrai para si toda alegria, um verdadeiro alquimista às avessas.
O que realmente importa?
Respeito os outros assim como quero sê-lo. Amo o próximo da mesma forma. Se é necessário o estado de beatitude plena, não sei e nem penso a respeito.
Afinal, ter compaixão é só emanar luz ao vivente, ou dizer-lhe verdades? Concordar com a maioria de seus dizeres, relevar as inconsistências ou ser firme para tirar de sua área de conforto?

“Somos todos anjos com uma asa só; e só podemos voar quando abraçados uns aos outros.

Luciano Crescenzo

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