quarta-feira, 3 de julho de 2013

RELACIONAMENTOS.

“Conversa” iniciada – por SMS – no meu celular num determinado dia:

PESSOA – Sim, amanhã estarei no consultório.
EU (em pensamento) - ?
PESSOA – Ok, combinado.
EU (em pensamento) - ?
EU (enviando msg) – Hei, com quem você acha que está falando?
PESSOA – Oi?
EU – Você mandou umas msgs estranhas para mim.
PESSOA – Desculpe, acho que digitei errado. Como você está? Tudo bem?
EU (em pensamento) – humpt... (¬¬)
Outro dia a mesma pessoa:
PESSOA – Ficamos assim, então, lá pelas oito e meia...
EU (em pensamento) – Ah, não!
PESSOA – Hey, confirma aí!
EU – Meu, acho que você está mandando a mensagem errado novamente.
PESSOA – Aí, desculpa, que mico (risos). Viu tava pensando, tava com saudades e...
EU (em pensamento) – humpt... (¬¬)
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Longe de querer parecer algo diferente de qualquer coisa que não seja o contexto em si, pergunto, o que leva alguém a agir assim?
Deixo claro que jamais dei a entender algo além de coleguismo.
Como que alguém adota este tipo de estratégia para ganhar a atenção de alguém que não demonstra o mínimo interesse pela mesma?
O único sentimento que desenvolvo por esta pessoa é pena e, para mim, sentir pena de alguém é um sentimento horrível, pois não acho digno sentir pena de ninguém.
Vamos trocar a palavra por compaixão ou indulgência. Jamais este sentimento transmutar-se-ia em amor ou afeto. Será que em algum lugar do mundo aconteceria essa mudança? Não acredito.
O que sei é que muitas vezes pessoas carentes buscam um vínculo qualquer com a tal pessoa amada. Até mesmo de raiva, como acontece com crianças que desejam a atenção da tal pretendente e sem recursos ou imaginação para conseguir seu intento, a agride.
Fico a pensar qual o plano brilhante que ela (PESSOA) arma na cabeça para manter o inconveniente de ficar importunando a minha pessoa e desenvolver raiva, outra coisa que abomino desenvolver no meu âmago, onde quer que fique este tal lugar...

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