Continuo a
ouvir várias e várias pessoas dissertar sobre a chave da felicidade. Um
palestrante dizia que é uma inquietude, assim que você obtém o que foi seu foco
de desejo, mal ele chega as suas mãos (como é hoje com as compras virtuais) e
já planeja/ almeja a próxima aquisição.
Eu não
sou assim.
Creio
ainda que a diferença está nessa tal felicidade, o complemento do nosso
bem-estar, uma alegria de atingir objetivos e desejos.
Tudo tão
efêmero quanto os valores que fundamentam essa busca sem fim.
A
felicidade não está em realizações profissionais, bens, status, relacionamentos
e filhos.
Ela está
no interior de cada um. Quando você é uma pessoa feliz, estas ansiedades passam
a ser pequeninas e sem motivos para qualquer alarde.
Eu sou
assim, gosto e busco coisas mundanas e supérfluas, só que se elas virão em
minutos, dias, anos ou nunca, nada muda no meu humor ou fará mais ou menos
feliz do que eu sou.
Pelas
rede sociais é o que eu mais vejo, as pessoas buscando ser felizes e tentando
amenizar suas decepções ou as dramatizando pateticamente.
Enfim,
torna-se uma obsessão, uma perseguição doentia de algo que é mais simples do
que se imagina. Desde que saiba bem quase as reais necessidades que te permeia.
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