sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Josie...

Vou meter a colher no tópico...rs

Concordo com quase tudo que foi dito da TE610 do MS, portanto começarei com a parte dissonante.
Ela tem um bom torque, realmente parece um trator sensivelmente mais “cavocadora” que a XT, creio eu. MAS a potência é o que o número diz, “míseros” 54cv. O fato dela perder a traseira é curioso, pelo seu alto torque, esperava que isso não acontecesse tão fácil como é dito nas revistas especializadas. Pois a FZ6 ela tende a erguer a frente mesmo em curva, ação que entendia ser exatamente inverso. A Josie (SM610) não levanta a dianteira como o MS descreve ao enrolar o cabo. Sendo que a minha é injetada e – teoricamente – deveria ser levemente superior em potência e torque. Veremos também, pois a minha ainda não passou por um scanner, pois as peças para tal só aportaram ontem.
Consumo, sempre fica acima de 20km/l, talvez a diferença seja o fato da minha ser i.e. seja fator determinante ou a mão do MS seja bem mais pesada (rs).
Tenho reticências ao acelerador dela, que é bem binário, muito difícil conciliar uma tocada com finesse sem dar “cabeçadas”.
Um fator positivo que o MS não destacou mas talvez seja pela diferença de sistema, é o freio. Absurdamente bom, Brembo com 230mm, ontem mesmo numa emergência, fiz um RL “acidental” de um metro sem perda de controle. Precisa ser o HULK para travar o sistema!
Partes convergentes:
Ratifico sobre a suspensão, irretocável, absurdo o que ela transmite de segurança, estabilidade e firmeza. Tanto é assim que quando ando com a Bia (FZ6) dou uma checada se a roda traseira não está solta.
Corroboro com a leveza dela, por ser esguia, muita gente não acredita que seja uma média cilindrada, só acreditam em funcionamento. Eu mesmo duvido destes números de 140 quilos, parece que ela tem algo em torno de 100 quilos, a facilidade de manobra é impressionante. Parece uma mountain bike motorizada.
Ela é divertidíssima, preciso chamar a razão e a consciência para conter abusos.
A parte elétrica dela é o que mais incomoda. Nada grave até agora, mas deixa-me ressabiado...
O velocímetro parou e voltou a funcionar (uma única ocorrência); o fusível da seta “pula” fora e causa mal contato (há uma gaiolinha para o fusível, deixando claro que é previsto no projeto); o shift light não funciona, mesmo que ao ligar na verificação do sistema, ele acenda; o dono anterior recomendou cuidado ao lavar a moto pois o FPS pode parar de funcionar, bastando umas “pancadinhas” para voltar a funcionar.
As peças que comprei nos EUA levaram mais de 60 dias corridos, parte foi a culpa da greve dos correios.
Por tudo isso, se você pode ter duas motos, ela é uma boa, recomendo, diversão garantida e sossego de roubo total. Como o MS falou ninguém a conhece, mesmo quando você fala o nome (que está grafado na aleta) as pessoas dizem “ah, então ESSA MOTO é de que cilindrada” (rs).

Sobre o óleo:
Tenho divergências sobre a opinião do MS, mas cada um tem sua concepção. Não quero colocar que a minha é correta, vou colocar a minha lógica e minha noção de bom senso, bem distante de colocar como a verdade e seja a vertente de consenso.
O Izzo colocou o 5100 o dono disse que colocou o 5100 (15W50) e a moto já está com 20 mil...o período mais crítico já se foi...vou colocar um óleo superior mas não da marca. Pretendo colocar um 100% sintético 10W50. Boas marcas com preço variando entre 40~50 reais o litro.
Vou optar por um “full synthetic oil” por:
1.    Maior intervalo de troca, numa dor de barriga tenho mais tempo para achar o filtro (vou fazer um estoque).
2.    O reservatório do radiador é diminuto, a ventoinha liga em altos regimes ou em tráfego intenso. Desliga rapidamente em questão de uma bela reta de menos de 300 metros. Risco iminente de um superaquecimento ocorrer (claro que confiro sempre o sistema). Portanto um óleo sintético seria bem vindo nesses casos. Sem dizer que fica nítido a diferença de funcionamento do motor e a imprecisão do câmbio (muito macio depois que pega o jeitão dele...rs)
3.    Como o intuito da aquisição da Bike foi a diversão (leia-se alto regime), um óleo mais eficaz é desejável.

Por fim, custo benefício...

Nenhum comentário: