O dia
chega, parece surreal pela ansiedade e expectativa gerada para que se
concretizasse. Causa calafrios, sorrisos bobos e faceiros.
Não há
diálogos, deixamos para colocar o assunto em dia no descanso, agora, tudo é
relevante além de nossos corpos uníssonos num propósito.
Beijo
caloroso, indescritível por palavras, só quem sente pode saber. Vestes volitam
pelo etéreo mais rápido que o sussurrar de uma palavra que ocorre em
câmera lenta mesmo que mal possa atentar
além de teu belo corpo nu.
Exploro
criteriosamente todos os detalhes da tua pele com meus lábios em direção ao
aconchego do teu colo, um pouco abaixo. Adoro ficar ali enquanto observo tuas
ações e contorções. Sou retribuído prontamente pelo serviço, creio de forma
desproporcionalmente superior, avalio.
Sem
palavras, só olhares e conjuntamente concluímos que é chegada a hora de enodar
nossos corpos.
Pedes
pela preferência de que a coloque em posição de submissão, obedeço de imediato,
pois não vejo como algo que diminua, é um agrado poder observar praticamente
todo teu corpo, a tatuagem em seu ombro...
Mudanças,
alongamentos, malabarismos e surge um pedido “quero degustar seu êxtase”. Há
uma explosão de euforia que me impulsiona ao caminho de satisfazer teu desejo.
Caímos
exauridos lado a lado, sorrisos, suspiros, olhares, sorrisos.
O
silêncio eloquente do grande ato cometido, a satisfação, o agradecimento, a
cumplicidade.
Refocilando,
nos acariciamos por minutos, horas, uma vida...
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