Próximo ao
serviço estava a curtir a bem-vinda primavera e admirava o canto do Sabiá,
morador ilustre de tempos.
Eis que
eu ouço um comentário de uma anônima “aí que canto chato”. Faz-me refletir o
que ocorre com os moradores dos grandes centros.
Passam
ignorando a pregação do pastor nas praças públicas, não se irritam com as
buzinas e ambulâncias e estas conseguem isolar o canto solitário de um pássaro,
ícone da força da natureza em meio a um sufocante cinza concreto que deveria
nos prostrar de bons sentimentos e esperança.
Pelo
menos era essa a visão que eu tenho.
É nestes
momentos que eu me pergunto se realmente há esperança no mundo.
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