quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O Sabiá.

Próximo ao serviço estava a curtir a bem-vinda primavera e admirava o canto do Sabiá, morador ilustre de tempos.
Eis que eu ouço um comentário de uma anônima “aí que canto chato”. Faz-me refletir o que ocorre com os moradores dos grandes centros.
Passam ignorando a pregação do pastor nas praças públicas, não se irritam com as buzinas e ambulâncias e estas conseguem isolar o canto solitário de um pássaro, ícone da força da natureza em meio a um sufocante cinza concreto que deveria nos prostrar de bons sentimentos e esperança.
Pelo menos era essa a visão que eu tenho.

É nestes momentos que eu me pergunto se realmente há esperança no mundo.

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