domingo, 11 de outubro de 2009

Túnel do Tempo.

Aconteceu, vai acontecer e não deveria.
Achei que era cena das lembranças, nunca mais revividas e nem saudades deixaram.
Necessário para saúde, para a vaidade também.
Por mais que eu queira não pude negar ou até entender.
Vamos , não custa nada. Uma desfeita ou perguntas traria tensão ao ar e quebraria a frágill harmonia.
Considere natural o que está sendo totalmente artificial.
Cenas que já vivi, reportam ao passado e tudo parece sonho.
Não vou mais pensar num bom relacinamento e sem atritos tudo está, apesar de sentir que o mais velho amarguras deixa vazar.
Tudo termina ao descer e despedir, meu adeus não correspondido demonstra que ali em diante este momento ninguém quer guardar.
Vou entrando e refletindo, pensamentos em retornos tento espantar. Foi duro demais romper para se reatar.
Anos para decidir e certo para o incerto partir.
O que impulsionou também não se encontra à frente, para trás também ficou.
Há muito tempo para olhar o que deixei, jamais com arrependimento, só as dores de provocar dores. Perder o que desejei e amei.
Continuarei a amar do meu jeito.
Mesmo que nada mais além de desdém e indiferença seja o que me retribuem os olhares de quem sempre admirei.

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