quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Palmeiras - Fora da Sulamericana.

Nos idos de minha adolescência, quando comunicava a minha querida mãezinha que iria visitar um amigo em São Bernardo do Campo, ela alertava “leve uma blusa que à tarde vai esfriar”. Sempre respondia positivamente, mas este fato era óbvio, pois SBC fica próximo a serra e ali no meio da tarde sempre sopra o vento alísio trazendo o frescor do Atlântico. Talvez, se fosse nos dias de hoje, como adoro assistir comédias americanas que uma das tônicas é sempre tratar com ironia o que é evidente e ululante, talvez responderia de uma forma que a minha progenitora nunca mais tecesse qualquer observação.

Pois bem, é assim que eu acompanhei a partida de volta contra o fraquíssimo time dos “Milionários”. Com um time misto, era previsível e esperado o que ocorrera. Uma derrota vexatória e inglória. Se o time principal do Palmeiras não nos traz brio e orgulho, quiçá nos aguardaria com um time misto e de opiniões tão divergentes a respeito deste campeonato de tão pouco valor para nós neste momento.

Como sempre digo e cravo, mas aqui é Palmeiras. Nada passa em branco ou tem menor relevância. Sempre repercutirá de forma contundente e avassaladora.

Grupo rachado no que devia ser feito com esta competição. Kleina a favor de deixá-la de lado. A direção devia ter tomado uma posição a respeito e dar o norte aos subalternos. Mais uma vez Tirone, Frizzo e Piraci se omitem e deixam o estado de “Casa da Mãe Joana” imperar. Amadorismo em sua maior acepção da palavra.

Só não lamentamos mais sobre o ocorrido, pois o Barcos saiu incólume das entradas selvagens dos adversários colombianos.

Seguimos assim a nossa sina de torcedor alviverde, onde nunca mais parece que teremos um ano só de alegrias e festividades.

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