Há momentos na vida da gente que nos faz parar e refletir a maneira que a conduzimos. Aniversários que marcam o início de uma nova década, a maioridade, o sucesso profissional de um conhecido, um fato que leve a refletir sobre a vida ou a morte.
Existe ainda o momento que eu vivo e faz pensar em tudo, como conduzo a minha vida e esforçar-me para desatar de meus vícios.
Coincidentemente estou na metade do livro de Carl Jung, O Homem e Seus Símbolos. Livro que acabou por despertar sobre alguns fatos ocorridos.
O início de que me leva a escrever, agora, começa com a troca do meu veículo. Aproveitei o momento de crise para ter um maior poder de barganha e um menor gasto num bem que vai perder valor. Após este fato, empolgado, acabamos por gastar mais do que o planejado e tinha ciência de que teria que segurar meus impulsos consumistas por alguns meses para equalizar esta diferença.
Eis que começam gastos inesperados como o corte no pneu de minha moto, por uma peça metálica que creio ser de algum caminhão em mal estado. Motivo este que fez estragar a bateria pelo tempo que ficou parada, abreviando sua longevidade.
Agora entra em cena um sonho em que eu pretendo residir sobre a toca de um urso e começo a planejar uma forma de que o animal territorial não suba e me ataque ou me devore. Enquanto monto as cercas o animal aparece e agora tenho um parceiro que ajuda e impelir o urso. Ainda não consegui entender o papel de tudo e de todos os protagonistas.
Não se passa três dias e sou vítima de um furto qualificado, ou seja, roubaram todos os meus pertences do armário de vestiário onde pratico Condicionamento Físico. Além da violência moral tenho um prejuízo considerável e a perda de muito tempo para repor documentos subtraídos.
Sou cético com a simples fatalidade e para mim chega o momento de reflexão sobre como estou a conduzir meu cotidiano e as medidas para que cesse esta sequência desagradável de acontecimentos.
A verdade é que ainda não recuperei da segunda pancada e não pude avaliar com alguma isenção. Coloco tudo isso em palavras para que seja um lembrete e não necessite de outro fato destes para me lembrar que é chegada a hora de reavaliar minha vida.
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