Hoje faz, exatamente, dois meses que começaram os meus imprevistos financeiros. Continuo a refletir sobre tudo, pois quero absorver o máximo de ensinamento que este período me causou. Afinal o custo de hora/ aula foi altíssimo. Digno dos maiores mestres nas melhores escolas...
Um dia este mal tinha que acabar. Considerei um marco o fato de eu ter achado uma moeda de cinquenta centavos no chão. Claro que ela não refresca em nada minha privação financeira, quem dera que a fizesse... Mas me apego firmemente neste fato para vibrar luz ao invés das sombras que me cercavam.
Acabei antecipando muito dos gastos para recompor as minhas perdas. Pois a falta delas acabava por remeter-me ao passado e vibrar naquela frequência indesejável.
O pneu de minha moto não tinha como seria deixar largado e pagando mais de mil reais entre IPVA e DPVAT todo ano, seria uma burrice mantê-la encostada. Faltam mais quatro parcelas de cem reais no cartão de crédito; O som do carro, acabei comprando um de boa marca mas desatualizado( Kenwood por 130 reais) e devo gastar mais 30 reais para instalá-lo; Ganhei uma calça de presente de minha mãe; o computador está trabalhando precariamente, mas ficará assim por um bom tempo. Já que a única utilidade dele é navegar mesmo pela web. Assim o HD que formato a cada trinta dias dá conta do recado e tenho ainda um novo celular(smartphone) em caso de emergências. Aliás o celular foi um bom investimento. Pois agora carrego livros virtuais, bem melhor para lê-los no metrô.
Uma grande ajuda foi os 622 reais que o SESC reembolsou em espécie. Foi de muita ajuda para reorganizar minha vida. Outro fator de “sorte” foi que há 90 dias eu acusei um gasto excessivo no cartão de crédito com supérfluos que eu poderia viver muito bem sem eles. Assim, sobrou um espaço em meu orçamento ao parcelar a maioria dos bens relacionados nesta postagem.
Enfim, ficou a lição para que eu sempre esteja atento a atos preteridos pela preguiça.
Aconselho a todos realizar antes de chegar no ponto fatídico que eu cheguei.
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