Parecia
mais um dia de supremacia da Honda com o insinuante Marc Marquez arrasando na
primeira colocação.
O início
Lorenzo larga bem e mantém a ponta. O incrível é que leva até o fim sem nenhum
estresse. Quando Marquez fez menção de iniciar a caça, Lorenzo foi ali e abriu
a diferença novamente, o recado estava dado e ficou assim com emoção se
resumindo a briga de Marquez e Pedroza.
O novo
câmbio ultra rápido, “sem costuras”, mostrou-se uma aposta vencedora, talvez a
lamentação de Lorenzo se resume a tardia vinda do tal equipamento.
Tenho uma
grande admiração pelo Catalão, mas confesso que ele faz com que o campeonato
perca a graça. Pois ele é frio e objetivo nas provas. Seu cronograma é bem
traçado e de conhecimento de todos. Larga bem, abre uma diferença para não ser
atrapalhado pelos rivais.
Se em
ritmo de corrida não consegue impor uma diferença sustentável, não luta, sempre
faz provas pensando em campeonato.
Ele é o
verdadeiro picolé de chuchu, se não fosse o detalhe de sua finesse ao tocar um
bólido de mais de 250 cavalos com apenas 160 quilos com grande maestria.
Já o
novato 93, empolga e ganha o carinho da torcida, com sua tocada insana e sem
respeitar os limites da máquina. Modo o qual já ganhou declarações de muita
preocupação do nosso melhor piloto do motociclismo, Alex Barros.
Dificilmente
Marquez perde este título, na verdade, ele só perde para ele mesmo. Uma vez que
com uma diferença gigantesca, já deveria correr com mais prudência, uma vez que
chegando em terceiro em todas as provas até o final da temporada, não seria
ameaçado seu título.
Para o
espetáculo é ótimo. Só temo que não será páreo ao Jorge 99 em condições de
igualdade de equipamento.
Sendo
assim, torço muito pelo retorno de Stoner a Moto GP. O único que tinha mais
ímpeto que o atual campeão e era um bom estrategista.
Que os dirigentes
da Honda enxerguem isso e estejam dispostos a pagar muito pelo australiano.
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