quinta-feira, 4 de abril de 2013

FEMINISMO 4.0/6.

4. Combater intolerância com intolerância, nunca será solução.


Já conversei a respeito com muita gente e sempre gerou muita controversa, grupos feministas como FEMEN e MARCHA DAS VADIAS, que utilizam a política do chocar e agredir para se fazer ouvidos.

Quando coloco minha posição de que a estratégia parece furada, quem se opõe ao que eu digo logo utiliza movimentos que derrubaram governos ditatoriais e que deu tão certo que ganharam notoriedade.

Respeito e, geralmente me calo, pois a pessoa acaba não dando espaço para minha réplica e se eu fizesse valer o meu direito elevando o tom de voz (e eu já falo alto pra caramba) seria um contra senso com o que estou aqui criticando, não é mesmo?

Agora, quem se interessa pelos meus argumentos poderá ler com calma.

Movimentos populares que acabam com governos só ocorrem quando há uma união, praticamente todos (exceto uma minoria aristocrata) em prol de um ideal. Os movimentos supra citados, muito pelo contrário, são polêmicos e de baixíssima adesão. Muitas vezes questionei a imagem destes grupos em rodas de mulheres e era difícil encontrar pelo menos um “meio a meio”.

Fique bem claro que não estou condenando ou dissertando contra os ideais dos grupos e valores das mulheres e sim A FORMA.

A notoriedade, bem, não precisa ser muito detalhista para navegar alguns minutos na internet e verificar que em tudo quanto é página popular acabar se deparando com uma nádega ou seios em poses de extrema sensualidade.

Enfim, você ganha espaço mas com um ônus indesejável, a grande maioria vai julgar o que você representa pela sua aparência. Não precisa ser gênio para saber que tudo o que você dirá a partir deste momento não será considerado, todos estarão de olho na sua bunda ou peito (de mulheres, inclusive). É errado? Pode se dizer que sim, mas ignorar esta verdade não parece ser inteligente...

Não, também não estou chamando de burras as líderes destes movimentos, muito pelo contrário, mas questiono a legitimidade de suas intenções, com toda a certeza.

Já as que seguem...bem, o público ativo destes grupos são compostos de jovens adolescentes. Sem nenhuma novidade pelo simples fato de que jovens gostam do imediatismo e impor suas certezas e vontades, a busca pela recompensa imediata.

Já as não tão novas...bom, não convém comentar a respeito.

Ouvi da boca de algumas que lutam pela causa coisas do tipo “desigualdade a nosso favor, sim, afinal, passamos séculos de opressão”. Não consigo expressar o tamanho de minha tristeza quando ouço e vejo convicção no olhar da pessoa. Você não viveu estes séculos, os homens não são os mesmos de séculos atrás e buscar a compensação de tudo isso? Eu jamais aceitarei pagar por aquilo que foge a minha responsabilidade, creio que ninguém gostaria. Principalmente os machistas.

A ação humana tende a extremos até chegar a um consenso, então, também não é novidade para mim, mas ver o rancor e ódio estampado é algo totalmente insalubre intelectualmente. Sem dizer que esse fator só atrasa o êxito em seu objetivo, com sofrimentos e decepções desnecessários. Só mais opressão e abusos para quem já padece...

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