quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Amazon e Google começam a vender e-books e filmes no Brasil

Gostaria de festejar e sonhar com os mil títulos e a facilidade de acesso e leitura que ajudariam meu enriquecimento intelectual. Mas...não comemoro pelo fato que a indústria dos livros tomaram um rumo peculiar e distorcido.

O livro digital custa praticamente o mesmo do livro físico. Na minha visão torna-se pouco atrativo para não dizer uma burrice...

O livro físico tem a facilidade de sempre estar ali a mão para uma nova consulta, emprestar a alguém que julgue de grande utilidade e ainda se deliciar com um rápido folhear das páginas e figuras.

O virtual tem a comodidade de transporte, leitura em qualquer lugar, não deteriora com seu manuseio e ecologicamente mais correto.

Só que o medo da pirataria restringe demais o livro virtual. Deixa a mercê de uma perda do arquivo, a incomoda ideia de um lucro brutal da editora e a perda do charme de se compartilhar uma obra com um amigo.

Alguns podem contestar que quanto maior o número de exemplares vendidos, estaria ajudando a perpetuar ganhos e incentivos ao escritor. Concordo, mas também parece muito injusto que um livro caro( para o nosso padrão) seja desperdiçado com o deleite de um único leitor.

Logo no início, livros físicos eram acompanhados com cópias em CDs, sem ônus ao adquirente que foi logo coibido pela propagação instantânea de cópias “gratuitas” na internet.

Enfim, só lamento que ambas as partes prejudicam uma grande ferramenta por interesses econômicos mesquinhos.

Bom, mais uma ferramenta para nós, leitores.

http://idgnow.uol.com.br/internet/2012/12/06/amazon-e-google-comecam-a-vender-e-books-no-brasil/

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