quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Reveillon 2012/2013.

Manhã de trinta e um, acordo preguiçosamente com o aroma do assado da mamãe.


Deixo tudo pronto para a chegada dos primos. Bola, bicicleta, baralho,

brinquedos. Os apertos de minhas bochechas salpicados de elogios das tias. O

aninhar de exaustão até acordarem para a contagem regressiva. Momento de

experimentar um pouco de bebida alcoólica, um diminuto gole de champanha

consentido, sorvido com prazer e careta.

Algumas coisas mudaram por estas décadas que transcorreram desde então. A São

Silvestre passou da noite para a tarde e agora para manhã. Cuja qual agora faço

parte desta inimaginável loucura há poucos anos. A família cresceu, avós se

foram, primos cresceram, a festa dividiu-se, alguns outros faltam e fazem falta.

Nem o tradicional branco foi imutável, na época de "aborrecente" fiz questão do

negro.

Época de transgressões e rebeldia, menosprezava a data, era só uma data. Um dia

como qualquer outro.

Hoje, mais maduro, gosto da data. Tanto a valorizo que faço questão de comemorar

duas vezes no ano. A passagem do calendário Gregoriano, ocidental e o Lunar

Chinês. A propósito, lá se vai o ano do Dragão para a chegada da Serpente.

Assim, faço um uso mais sábio das datas. Aproveito para reunir com pessoas

queridas e relembrar das anteriores com muita risadas e saudosismo. Sempre citar

o Flavinho, primo que teve a felicidade de nascer no dia 1º e a brincadeira que

perdurou até que ele atingiu os 1,94m e mais de 100 kilos e elogiando o fato

dele não guardar mágoas, para a nossa sorte. Faço ainda uma retrospectiva da

minha vida, para contentar com meus acertos e aprender com meus erros. Desta

forma, planejar e projetar um promissor amanhã.

Emagrecer, iniciar uma prática esportiva e ser mais compreensivo e paciente. As

três promessas que sempre estiveram presentes, só falta a última.



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