E lá se foi Niemeyer.
Uma grande perda, sempre o que ouvimos de grandes ícones do nosso tempo. Toda perda é sentida, mas é a natureza de nossa existência e um dos aspectos de tirar o sentimento ‘Welfare State’ pleno e que venham outros “Niemeyers” para quebrar paradigmas, mudar conceitos e enriquecer a humanidade.
Pode não ser o fim do mundo em 2012, mas, vamos e venhamos, quantas mudanças assistimos nesse ano que ainda guarda alguns dias promissores para muita gente.
Hebe, Niemeyer, Marcos Paulo fizeram sua passagem; Silvio Santos ficou ‘pobre’; Didi perdeu seu programa na Globo; Vaticano, agora,tem Twitter; mensalão não acabou em pizza; PSDB fora da prefeitura e muito provavelmente do governo de São Paulo; Corinthians campeão da libertadores.
Algumas coisas permanecem inalteradas e, curiosamente, são as que o desejo comum é a de que mudassem. Enrijecidas e imutáveis transparecendo tão sólidas como se fossem cláusulas Pétreas.
A corja que comanda meu Palmeiras, o Fabuloso que nunca cria juízo, os pregadores do apocalipse, a intolerância, o metrô lotado e minhas dívidas. Apesar que a última devo agradecer que elas sejam imutáveis e não cresçam desordenadamente...
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