terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Fim do Calendário Maia = Fim do Mundo.


Isso é corriqueiro principalmente no ocidente, uma vez que está escrito e de forma destacada no Apocalipse sobre o tal “juízo final”.

Esta é a...gênese...rs...de toda a lambança religiosa e “esquisotérica” em que as pessoas surtam e desatinam em um FIM e a ida a um tal paraíso, um mundo de só amor e fraternidade. Daí oportunistas aparecem como gurus, messias, portais, Ashtars, mestres e congêneres...

O que explica tudo isso é que a humanidade é carente e infeliz. Busca no hipotético a única saída da condição miserável e medíocre em que se encontram inseridos na atual sociedade caótica e materialista. Paradoxalmente, por seus valores materiais e na sua falha na detenção destes bens superficiais é que buscam na espiritualidade ou em um mundo alternativo (extraterrestre). Ou seja, se pelas regras do jogo eu perco, vou tentar jogar outro jogo. Pois ali as pessoas boas (na falta de senso autocrítico, assim consideram-se) terão bem- estar e conforto. Um local isento de decepções, disputas. Enfim, o princípio da Revolução Francesa “Igualdade, Fraternidade e Liberdade”.

Clichê “A Felicidade está no seu Interior”. Quem busca felicidade ou seu complemento dela fora de si, em alguém/ coisa, jamais encontrará e está fadada ao fracasso e grandes decepções. Concordo que este terrível engodo deve ser mantido, pois muita gente abreviaria suas vidas se tivessem consciência de que seu “Pote de Ouro no Fim do Arco-íris”, seu “Santo Graal” não passa de um mito.

Sobre esta concepção, concluo que SE houvesse um paraíso alternativo de alguma forma, um WELFARE STATE, logo ele tornar-se-ia um verdadeiro inferno...tornar-se-ia é foda...rs ele não permaneceria um paraíso por muito tempo (much better...rs), ao passo que as mesmas pessoas que aqui “rastejam-se” comatosamente na face do nosso querido planetinha terra, serão os mesmos que o degradariam rapidamente este tal local imaculado de grande candura.

Como o mundo vive também de lucrar com o medo/ pânico da humanidade e a premissa de que o bicho homem prefere sonhar com o improvável a levantar a bunda da cadeira(sofá/ cama) e trabalhar para a conquista de sua felicidade aqui na terra. 

Acredito que até o fim do meu tempo por aqui, terei que conviver com isso e assistirei a outros tantos absurdos sobre algum profeta pregando sobre o fim e os escolhidos. 

Portanto, não me permitirei ficar estressado ou lutar contra estas insanidades coletivas( que nem todos embarcam, graças a Deus). Simplesmente faz parte do combo da nossa breve passagem por aqui. Talvez este seja o grande desafio e aprendizado. Parafraseando meu amigo Wagner Borges "entre tantas, tento  ser considerado pelo menos um ser humano interessante". ;-)


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