Acordei com vontade de gritar, peito apertado pela saudade.
Saudade de alegrias pretéritas, momentos de pura nostalgia.
Um passado que deveria ficar por ali e carrego nos meus dias.
Um passado que visualizava um grande futuro e projetos.
No presente, não passa de sonhos e devaneios tolos e vergonhosos.
As lembranças que deveriam sumir ficam mais vívidos que a realidade.
Um presente ausente para quem sente que só ali tudo se realizara.
Sem o querido passado, vivo um presente sem futuro ou noção do que esperar.
Assim, sem planejamento ou vontade, caminho dia após dia para um nada e que tudo possa ser melhor do que espero.
As pequenas vitórias, são, agora, minhas glórias e felicidades.
A ironia vivida deste curioso paradoxo, meu humor imerso nesta antítese de sentimentos.
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