quarta-feira, 27 de março de 2013

Feminismo 2.1/6.

Ainda nesta parte histórica, quando as pessoas falam dos séculos, milênios de repressão. Só repreendo o
interlocutor quando ganha a conotação de que tudo é consequência de um passado distante e também que serve como fuga de responsabilidades. Afinal, quem iria atacar quem te coloca na situação de algoz, geralmente dá muito certo, no mínimo – se não intimidado – acaba com a imagem arranhada pelos que assistem.
Acho um erro, pois há novos fatores repressivos e isso é pior que o pretérito, um dos maiores casos é justamente em cima de uma conquista. O direito ao trabalho e independência financeira. Isso deveria ser uma opção da mulher e não MAIS UMA obrigação. A mulher que escolhesse a vida de cuidadora exclusiva do lar, não deveria ganhar o rótulo de acomodada, com poucas perspectivas, obtusa e tantos outros nomes dados.

Agora muitas famílias tem suas bases abaladas, filhos criados por creches, avós, domésticas. Para que a mulher dê ainda satisfação a esta sociedade hipócrita.
Tem um documentário que sobre os comportamentos dos Amishes que achei muito interessante e de grande reflexão. As mulheres disseram que não são submissas aos homens por dedicar-se exclusivamente as tarefas domésticas e sim são muito valorizadas e há um ar de equidade entre ambos com as designações que a Bíblia coloca para o homem e para a mulher.

Assim, elas estão felizes e respeitadas. Será?

Há com a insatisfação dela, procurar outra atividade? Creio que não, uma vez que iria contra “os preceitos de Deus”. Quanto deve ser respeitado a religião e pensamento deste grupo?

Se são felizes assim é o que importa?

Na verdade é que não tenho as respostas também e assim, que cada indivíduo tenha mesmo seu livre arbítrio e responda por eles.

Enfim, creio que se elas são mesmo respeitadas em seu trabalho, é infinitamente melhor que viver na nossa prisão de valores que foi de forma bem articulada pela iniciativa privada, que criou mais consumidores com poder aquisitivo e com a maior oferta de mão de obra barateou os custos salariais.

Bem entendido que não acho que lugar da mulher é na cozinha.

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