O ser humano sempre parte pela formação de uma dualidade: bem/ mal,
certo/ errado, liberal/ conservador.
Fica mais fácil de lidar com o mundo externo criando-se rótulos.
Pois assim ela consegue "linkar" sua pessoa a valores internos
pretéritos e fica fácil manter um pensamento reducionista e
extremista às ideias expressas pelo interlocutor. O preconceito
atávico. Mas isso é até natural, pois a nossa mente foi construída
para poupar energia, o ato de pensar consome forças em demasia (dica
para quem quer emgracer...rs) e a ação instintiva poupa destes
gastos. As nuances de cinzas acabam sendo simplesmente ignoradas, por
soar ao cérebro como algo ambíguo, uma antítese o que o forçaria a
entender como uma nova experiência, um produto a ser inspecionado,
medido e pesado.
Assim, a opinião contrária a de quem se julga liberal e moderna em
todo o contexto seguirá o filtro de enxergá-la como uma pessoa
retrógrada, e assim – todo o seu discurso - será enfatizado e
entendido, independente do conteúdo.
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