Com certeza, há muito o que se comemorar e muito mais para batalhar.
Há ainda um abismo de diferenças entre homens e mulheres, mas isso muda com o tempo e perde-se o ranço machista que perpetua desde o início da civilização.
Sou muito a favor de direitos iguais, mas que deem direitos e deveres que criem este ambiente de isonomia. Infelizmente não é o que vemos e também acho um absurdo a imagem que se passa de que mulher bem sucedida é a que é boa no lar e profissionalmente.
Acho que as que escolhem dedicar-se ao afazeres do lar não deveria ser desmerecida, eu a vejo como uma abnegada e até abre mão de alguns sonhos em prol de uma qualidade e maior convívio com sua prole. Só que o mundo já não as vê desta forma. São vistas como acomodadas, submissas, e é uma visão que o feminismo distorcido trouxe as mulheres.
O capitalismo agradece, uma vez que com mais mão de obra, pode escolher melhor e pagar menos.
Friso mais uma vez que não estou fazendo apologia ao “lugar de mulher é na cozinha”. Bem entendido.
Outra coisa que me chama a atenção são que isto não traz comemorações, nem manifestações pelas ruas das ditas alas radicais do feminismo ( leia-se Femen e Marcha das Vadias). Elas só aparecem para protestos e situações extremas. Ao mesmo tempo, também acho que é válido apesar de achar que tem muito mais de exibicionismo e “ar de festa” do que um movimento legítimo.
Só que quem sou eu pra julgar ou avaliar os movimentos. As leis dão este direito e assim o respeito.
Apesar de respeitá-lo não concordo com sua abordagem. Principalmente quando as ouço e vejo como se o homem fosse o único culpado de tudo. Fica muito fácil atribuir toda a culpa a terceiros. Sem falar ainda que em conversas com mulheres, o movimento sofre serás críticas e são tratadas com os piores adjetivos que nem homens as tratam assim. Com isto, fica claro que há muitos problemas para resolverem “internamente”. Só que mais uma vez é mais fácil jogar a sujeira por cima do muro e isentar-se de suas responsabilidades.
A igualdade está bem longe de aproximar de um ideal. Só sei que não será com intolerância e “caça as bruxas” que se resolve isso e qualquer outra divergência de ideias.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1240722-renda-de-mulheres-cresce-83-mas-homens-lideram.shtml
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