terça-feira, 25 de setembro de 2012

Inefavelmente, Flávia.

Contemplação por muitas seções pois jamais poderia imaginar que ela me notaria algum dia. O seu caminhar musical, ritmado e suave que parece nem tocar o chão. A candura de seus traços faz acreditar que estou diante de um ser angelical.


Um belo dia, como foi e sempre será em minhas memórias, nossos olhares se cruzam e sou agraciado com o mais belo sorriso. O sol que aquecia o meu coração encolhido deu-lhe uma nova vida quando um flash como de uma supernova quase a me cegar.

Atônito, imóvel, deslumbrado, devo ter parecido um idiota, uma pessoa lorpa. Infelizmente não pude agir indiferente, lacônico, diante de uma visão que tanto mexeu com minhas emoções, não há como disfarçar.

Atos instintivos além de meu raciocínio ou questionamentos, tiveram uma parte gratificante. Fui em sua direção e conversei. Num esforço hercúleo para atentar o que dizias em minha ansiedade de saber seu nome para em prosa e verso o aclamar.

Flávia, Flávia é o nome deste ser etéreo que está diante de meus olhos. A sua alvura faz vibrar minha alma e perceber que diante de um ser feérico estou.

Ousarei mais, coisas do coração. Tentarei conquistá-la dar noção de que podemos ser, juntos, algo que a torne feliz e completa. O questionamento que habita minha mente de momento é o que posso lhe oferecer além da devoção eterna.

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