Estrelas.

Olhando para o céu com poucas nuvens e sem o brilho majestoso da lua estava admirando as estrelinhas que estavam a brilhar no céu urbano de Santo André, onde a luminosidade e a poluição não deixam que apreciemos com todo esplendor que elas merecem.
Será que só comigo ocorre essa sensação gostosa de olhar para o firmamento?
Elas tocam fundo e emergem o melhor de mim.
Pena que tão distante de mim elas se encontram. A mais próxima está a quatro inteiros e dois décimos de anos luz daqui, sem contar o nosso rei Sol.
Mas o que ela me toca é sentimento que não tem nada a ver com meus pensamentos. Esvaziei a minha mente e segui o coração.
Estendi a minha mão e com o meu indicador toquei-a e sustentei por instantes toda sua beleza na ponta do meu dedo.
Brilha, brilha estrelinha!