terça-feira, 26 de maio de 2009

Voltando ao Assunto: Sábio.


Você já deve ter ouvido por várias vezes um conto onde se transmitia um ensinamento e a paródia iniciava com a figura de um ancião repleto de saber.

Não daria para colocar nos dedos das mãos e dos pés pelo menos para mim.

Daí surge uma questão, quem define os sábios?

Tudo se complica até pela própria definição do que seria um sábio. Para alguns só o homem mais velho de um veilarejo, sendo que se o mesmo passou toda a vida em baderna e bebedeira acho que nada de muito útil teria o sujeito a acrescentar na vida de qualquer pessoa. No outro extremo acredito que esteja a figura de uma pessoa de certa idade também, mas que estudou, vivenciou muita coisa em todos os planos do possível ao imaginável. Onde aprendeu muito e tem grandes verdades que podem guiar os iniciados para um norte por eles desejado. Entre os extremos há várias nuances que só aí pode gerar muita discussão.

Alguns dizem que se o sábio tem pouca humildade de se autoentitular como um sábio, já tão sábio ele não o é. Acho tudo isso meio complicado de se determinar. Afinal só o fato de você começar a julgar o sábio já é um bom indício de que bem longe de você tornar-se sábio está, correto?!

Outros já são bem genéricos e pouco exigentes quanto a passar o atestado de sabedoria a alguém. Dizem simplesmente onde se encontra duas ou mais pessoas já temos um sábio ali. Pois alguém detém mais conhecimento sobre um determinado assunto do que o outro. Daí um pode ensinar aquilo que domina ao outro e viceversa. Dessa forma eu domino a arte do Kung fu e a outra na arte do pompoarismo, podemos aprender um com as experiências do outro...

Brincadeiras à parte, acho que o problema não está no sábio e sim em nós. Pois exigimos alguém que seja perfeito, sendo que a perfeição está longe de nossos planos. Esta exigência também se deve a preguiça de nós buscarmos as respostas as perguntas. Porque é bem mais fácil seguir um pacote formatado do que ir buscar as informações e formar a sua opinião e caminhar por ele como crer sê-lo ideal.

Como sempre ocorre, buscamos as soluções fora e ela sempre está bem debaixo do nosso nariz.


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