quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ideais.

Vou puxando pela memória e acredito que sempre houveram filhos rebeldes na história da humanidade.
Considerando a história bíblica desde a criação podemos considerar o ato de Caim como um ato de rebeldia.
Édipo foi ao extremo para quebrar as regras. Dom Pedro I foi um Mauricinho rebelde que fugiu da família real portuguesa.
Mas fenômeno de massa, corrijam-me se eu estiver enganado, começou na década de 50 onde a marca era a jaqueta de couro.
A revolução foi meio que sem um sentido além da quebra de regras que eram impostas pelas figuras paternas.
Veio a galera de 70 onde acrescentaram ideais contra o materialismo conhecida pelo slogam "Paz e Amor".
Assim seguiram onde a marca da rebeldia era a quebra de conceitos capitalistas bradando pensamentos de Trotsky e Marx.
Recordo-me que em minha época de colégio Singular fizemos uma greve de alunos pois estávamos indignados com a constante abdução de nossos excelentes professores pelo sistema Anglo de cursinho.
O último movimento idealista no Brasil foi em 90 com os caras pintadas.
As gerações seguintes perderam esse ideal ou esse movimento em grupo. A rebeldia juvenil ainda está aí e sei bem o que é isso, acreditem.
Todos aqueles que em outrora foram idealistas ao extremo e hoje se tornaram yuppies ainda em conversas demonstram que ainda lá no fundo a chama brilha revestida de camadas de compromissos e acomodação. Mas ainda está lá.
E a geração de agora o que trará em seu interior que não seja o consumismo e materialismo?
Terá algo em seu interior que possa frear seus objetivos egoístas-fast food no esquema CQC?

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