A palestrante ainda dizia que muitas pessoas tem uma agenda intensa e
quando se aposenta, vai procurar aqueles contatos antigos ou aquele convite
postergado por décadas de um almoço e – ao buscar o contato – a pessoa declina
a reiteração.
Ela disse que você deve manter ativo, buscar estes contatos antes de
chegar o afastamento do meio de trabalho.
Achei, no mínimo, muito confuso esta colocação. A maioria das pessoas
que buscaram uma aproximação de você durante a vida profissional, havia um
interesse “PROFISSIONAL”. No instante que você deixou a vida do mundo
corporativo, acabou um interesse comum.
Você vai achar injusto? Falsidade?
Espere um momento, quando ela queria sua atenção, você a deixou falando
sozinha, agora que se sente só quer buscar aproximação?
O que vale para Chico deve valer a Francisco.
Discordo ainda que você deve manter o contato com o intuito de ter ‘amizades’
pós vida profissional. Haverá uma probabilidade bem remota que o contato se
mantenha, sem dizer que seria uma amizade forçada e artificial. Duvido que uma
pessoa que tenha um mínimo de inteligência não se perceberia dessa realidade
egoísta.
Há exceções que acabam frutificando bons laços e até casamentos do meio
de trabalho, mas passa longe de ser regra. Você deve ter uma vida social fora
do ambiente de trabalho.
Busque uma atividade física em grupo, ou um grupo de uma atividade
física individual. Tenha um hobby e frequente o meio em que concentrem amantes
do mesmo entretimento. Faça cursos e afins.
O problema é se você odeia o convívio social e está se sentindo só. Pois
assim estaria condenado a conviver com este conflito interno paradoxal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário