quinta-feira, 23 de maio de 2013

Ainda Refletindo Sobre a Palestra.



A palestrante ainda dizia que muitas pessoas tem uma agenda intensa e quando se aposenta, vai procurar aqueles contatos antigos ou aquele convite postergado por décadas de um almoço e – ao buscar o contato – a pessoa declina a reiteração.
Ela disse que você deve manter ativo, buscar estes contatos antes de chegar o afastamento do meio de trabalho.
Achei, no mínimo, muito confuso esta colocação. A maioria das pessoas que buscaram uma aproximação de você durante a vida profissional, havia um interesse “PROFISSIONAL”. No instante que você deixou a vida do mundo corporativo, acabou um interesse comum.
Você vai achar injusto? Falsidade?
Espere um momento, quando ela queria sua atenção, você a deixou falando sozinha, agora que se sente só quer buscar aproximação?
O que vale para Chico deve valer a Francisco.
Discordo ainda que você deve manter o contato com o intuito de ter ‘amizades’ pós vida profissional. Haverá uma probabilidade bem remota que o contato se mantenha, sem dizer que seria uma amizade forçada e artificial. Duvido que uma pessoa que tenha um mínimo de inteligência não se perceberia dessa realidade egoísta.
Há exceções que acabam frutificando bons laços e até casamentos do meio de trabalho, mas passa longe de ser regra. Você deve ter uma vida social fora do ambiente de trabalho.
Busque uma atividade física em grupo, ou um grupo de uma atividade física individual. Tenha um hobby e frequente o meio em que concentrem amantes do mesmo entretimento. Faça cursos e afins.
O problema é se você odeia o convívio social e está se sentindo só. Pois assim estaria condenado a conviver com este conflito interno paradoxal.

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