Hoje, está virando uma modinha
pegar no pé do Lula. Eu, em parte não sei de onde vem “essa onda”, afinal o que
eu vejo a respeito do cidadão não me surpreende e acho que o próprio mensalão
em si já foi escândalo o suficiente e este também nada de novo acrescentou a
minha opinião.
Lá na época em que o Lula foi
vitorioso pela primeira vez, concordo que não havia um candidato descente, aos
que defendiam o Serra, dizia que o PSDB era um partido que perdeu sua essência
se é que algum dia teve mesmo algo de bom como eles diziam, esquerda progressista
liberal. Fui um dos que votei no Lula, mas não por convicção ideológica, mas
para que simplesmente nunca pudesse dizer que não teve apoio para executar as
mudanças que tanto falava na campanha.
Claro que também foi por ter
votado e poderia cobrar com veemência as suas promessas. Infelizmente o Brasil
já entrava num ciclo vicioso e que vai ter consequências desastrosas por anos e
anos. Pois ambos os lados já estavam
vendidos e viciados. Começando pelas próprias alianças que traçaram. PSDB com o
PFL que tentou reescrever sua (triste) história mudando o nome para DEM. O PT
com o PMDB que nunca foi um partido autêntico de esquerda. Ainda com seus “patrocinadores”,
tucanos com Grupo Gerdau e Itaú e os populistas vermelhos com Ondebreacht e
Santander. Muitos ainda discordavam que isso era nítido que não fazia diferença
idológica, coisa que nunca vão mudar na minha cabeça.
Se um partido fala em romper com
a inflação e as oligarquias, como os que detêm o poder econômico os apoiam? Dar
tiro no próprio pé, um belo cala boca
ou, pior, saber que nunca serão/ seriam prejudicados e colocar grana nas mesmas
cabeças com rótulos diferentes?
Muitos que defendiam que havia
diferenças e que eu estava enganado, são os que mais atacam, talvez pelo
sentimento da traição que silenciosamente consomem seus orgulhos.
Só que o Lula nada mais é do que
o subproduto de tantas porcarias que a classe média comprou ilusoriamente. O
falso herói Collor foi o trampolim para que se adotasse aquele barbudinho como
o salvador dos oprimidos.
Ele só mais um entre tantos
FHCs, Sarneys, Collors, Calheiros e Felicianos.
Enquanto acharmos que o mal do
Brasil tem um nome que possa ser dito em primeira pessoa singularmente e que o
grande protagonista desta mudança seja qualquer coisa diferente de “NÓS”
continuaremos a assistir atônitos e indignados as falcatruas do planalto
central.
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