quinta-feira, 30 de maio de 2013

Relações...

Dia desses,
ouvi de uma pessoa jovem que tanto fez pelo seu parceiro, que foi até o Rio de Janeiro de tamanha saudade, importunou, pediu dinheiro emprestado para revê-lo e agora o mesmo cheio de dúvidas a questiona e brigam muito. Sendo que o intervalo não foi maior do que um mero trimestre.
Independente da idade cronológica, eu acredito que vai pela maturidade da pessoa.
O relacionamento, assim como várias outras experiências na vida do vivente são como caixas. Maior a maturidade, maior ela será. Para imaturos, ela é pequena e necessita de novos momentos, novas provas para mantê-la na estante emocional. Assim pode ser a maior prova, mas logo em seguida ela pedirá mais e mais, sem dizer que sempre vive só o momento, sem relevar o passado.
O outro ponto é a qualidade do que se deposita nesta caixa. Claro que sempre falamos de um combo, só que pessoas imaturas acabam colocando mais coisas ruins, aquelas que machucaram e transformam em grandes monumentos. Enquanto as coisas boas ganham notoriedade momentânea e descartável.
A gente, todos, são assim. Temos o péssimo hábito de guardar, relembrar e remoer por mágoas do que por belos gestos de entes queridos que nos cercam.
Se, um dia, chegar ao ponto de não ser mais interessante em manter esta caixa na parte do relacionamentos, não vejo porque não guardá-la só comas boas lembranças para ganhar um espaço na edição do meus melhores momentos na face da terra. Separá-las da parte amarga do que levou ao rompimento.
Difícil? Com certeza. Mas, eu, pelo menos, não me permito jogar fora bons momentos na lixeira à toa. Se foram bons, por que não relembrar, mesmo que traga uma pontinha de amargura...uma pontinha, bem pequena e ínfima...custo vs benefício...rs

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