sábado, 29 de junho de 2013

VIVÊNCIAS. Filosofia/ Espiritualidade.

Opinião 1:
Mas se quisermos aprofundar mais esse tema, sugiro uma reflexão em
cima desses ciclos que vivemos, de construção e desconstrução.
Reflexões sobre as fases de estudo e aprendizado, e das fases de
reflexões e introvisões que advém deste aprendizado. E a fase de se
vivenciar, no aqui-e-agora, o resultado das fases anteriores. E
depois, vivendo, seja dando cabeçadas por aí ou tendo aquela sensação
de que tem algo errado, voltar e retornar para o início do ciclo, de
aprendizado, para depois refletir e vivenciar novamente o que de bom
esse novo ciclo lhe trouxe. Tudo isso numa espiral infinita, mas com
cada fase vivenciada num estágio de desenvolvimento superior à
anterior.

Opinião 2:
Pessoal, apenas comentar rapidinho aqui sobre essa coisa de espiral:

É bom lembrar que, pelo modelo teórico mais comumente utilizado para lidar
com o tempo, sempre vivemos o agora, e pronto, pelo o menos fisicamente.
A sobra que sentimos do passado e do futura se deve ao fato que que nós,
piscologicamente, vivemos o passado e o futuro no presente. Emocionalmente,
também sentimos essas projeção induzida por nós mesmo, ficando com tédio,
ficando ansiosos...

Sempre queremos ter uma percepção mais ampla do processo da vida,,, mas
sempre estamos no processo da vida, conrendo junto com ele.

Então, todo o papo de evolução, de ciclos, aceito muito facilmente que
tenha uma boa carga de ilusão auto consentida ou auto induzida para nos
ajudar a lidar com o tempo.

Só a mudança é um elemento que eu aceito fazer parte do agora, o presente.
Afinal, esse tempo-espaço que vivemos é por percepção algo em mutanção, daí
queremos pensar num antes e num depois sempre, mesmo quando entendemos que
o depois ainda parece com o antes, afinal estamos tentando racionalizar. E
tenho meus palpites de que a razão não funciona no mesmo universo de
mudança a que está sujeito o mundo das formas.

Eu, Massami:
Concordo,
Acho que depende muito de como encaramos esta espiral ou não. A única certeza é
que nunca devemos ter a certeza de que devemos seguir adiante, pois não tem como
dar o próximo passo apegado ao anterior.
Claro que a espiral explica muita coisa, segue o pensamento de dito para artes
marciais de Bruce Lee que foi um grande filósofo tão excelente com sua cabeça
como foi com seu corpo.

"Antes de estudar arte, um soco para mim era apenas como um soco, um chute
apenas como um chute. Depois que estudei a arte, um soco não era mais um soco,
um chute não era mais um chute. Agora que compreendi a arte, um soco é apenas
como um soco, um chute apenas como um chute."

Este pensamento encaixa no que dizem sobre a tal espiral. Onde também é normal
esta percepção, pois tudo de novo em nossa vida, remetemos aos nossos
conhecimentos e aprendizados pretéritos. Avaliando o novo com os valores do
passado e – desta forma – retificando ou ratificando velhos conceitos dando esta
impressão de retorno às origens. Creio eu.

Agora sobre seguir a Luz de um Guru ou não. Tem duas formas distintas de se
seguir, uma é a do conformismo, que se entrega o destino para que alguém sábio o
conduza e totalmente condenável. A outra é a que você vai "sorver" desta fonte
mantendo seu discernimento.
Nesta linha de pensamento pode-se denotar vários grandes pensadores que
colocavam isto, como Platão citando Heráclito sobre a dinâmica e a fluidez do
cosmo que pode ser ilustrado pelo dito popular

"Jamais consegue-se banhar duas vezes no mesmo rio, pois as águas são outras e o
homem não é o mesmo."

Portanto, cabe a quem retorna ou segue "o mesmo" a retornar, ouvir, reverenciar
os ditos sábios de um mestre ou guru não da mesma forma que o fizera ontem.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O UNIVERSO POR MIM.

Ouço, vejo, converso a respeito e tenho uma imagem na cabeça de como tudo se encaixaria na lógica de minha massa cinzenta.
O Universo está acelerando em expansão, dizem os físicos atônitos sem entender o que acontece.
Na minha visão que cada um pode dar o nome que lhe convier, epifania, vislumbre, viagem. Só sei que é assim que enxergo. Na verdade não é assim como mostra a imagem (1) que vou colocar para se apreciar, mas é a mais próxima representação geométrica que eu encontrei análoga a o que guardo em minha mente. Sim, o mais próximo e o comportamento dos campos magnéticos...

Você verá representações de parábolas, entenda-as como nós enxergamos as retilíneas. Na imagem (2) coloco como olhamos e não entendemos (cientistas) a tal expansão e a tal aceleração.

Ainda tentando fazer entender a minha visão, coloco a imagem (3) que é o “sofisma do bem” que vivemos. Imagine que o espaço é como uma bola (representada na imagem cortada ao meio) e as flechas dos vetores excêntricos são a nossa visão do “BIG BANG” e na verdade a outra imagem ocorre simultaneamente com as flechas concêntricas e nós não percebemos. Seria como se o universo fosse uma bola de futebol, os vetores (flechas) fossem os astros. Em dado momento (ou ao mesmo tempo) viraria a bola do avesso e os vetores (flechas) não percebessem e ainda acreditariam que estão expandindo.

Pela nossa referência, o Universo está expandindo, só que na realidade ele está em fase de encolhimento e por este agrupamento, ele está acelerando. Assim, alguns bilhões de anos adiante ele terá uma nova explosão que os cientistas chamam de Big Bang.
Para muitos, o universo agindo em ciclos torna-se confuso e contraditório. O mundo perderia um sentido nisso.
Eu acredito que seja um equívoco normal, principalmente pela racionalidade binária que a maioria das pessoas possuem. Onde tudo tem que ser quente ou frio, início ou fim, assim como as culturas orientais da reencarnação parecem irracionais e ilógicas na visão de alguns.
Confuso? rs

Se alguém souber de algum cientista que tenha descrito algo semelhante do que eu coloquei, por favor, seria de muito bom grado saber que não sou o único. rs

Frases Consagradas.

 “A pobreza resulta do aumento dos desejos do homem, não da diminuição de sua propriedade”
Platão

 “O homem prefere querer o nada, a nada querer"
Nietzsche

“A Amizade é um contrato segundo o qual nos comprometemos a prestar pequenos favores para que no-los retribuam com grandes.”
Montesquieu

Citar frases de famosos, há 4 possibilidades:
1. O sujeito quer parecer inteligente
2. Admira e concorda com a linha de pensamento do autor
3. Utiliza para validar e corroborar suas ideias
4. As utiliza para sintetizar retórica...


Na minha visão, todos contêm certa virtude e, portanto, louváveis. Qual a intenção? Não sei, pode ser até um conjunto delas...só sei que é abominável e muito triste um imbecil vociferar vitupérios, ignomínias gratuitas e fazer uma ode sobre sua idiotice, ao censurar esta magnífica ferramenta. 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Sobre os Protestos.



Deputados Derrubam a PEC37 que Restringia o poder do Ministério Público.

STF condena à prisão o primeiro deputado.

Novos tempos que eu reitero minha afirmação de que eu não esperava viver para ver isto acontecer. Acho que as gerações atuais são muito privilegiadas e claro, como tudo de bom vem fácil, pouco valor eles darão. Dicotomia comportamental...
MAS é o ganho de batalhas e não da guerra. A maioria dos deputados ali fizeram lambança, gastam ainda horrores com verbas de gabinete, farra de viagens e ajudas de custo.
O ícone do mal estar que ainda nos permeia é o ‘digníssimo’ Presidente Renan Calheiros. Um demagogo que está a utilizar a máscara da ética e cheio de escrúpulos...não engana a ninguém. Muito incomoda-me ver Renan Calheiros empenhado em luta do povo, fico a tentar ler as entrelinhas de seu discurso hipócrita.
Exageraram e vão pagar caro, assim espero.
Um alerta que espero que não sirva para a maioria dos leitores, é de que ouço a muito tempo frases chatíssimas e que agora, graças a Deus (ou MPL?), calaram-se.
Frases do tipo: “Ativistas de Sofás”; “Petição Virtual? Você acredita que adianta para alguma coisa?”; “Continue Sonhando que esse Povinho vai se mexer”.
Apesar que eu acho que a maioria destes mudaram a forma como prejudicam o movimento com frases do tipo: “Fora Dilma”; “Essa Raça (políticos), nenhuma Presta”; “Tem que Quebrar Tudo Mesmo”...

Para estes, se não quer ajudar, não atrapalha... 

Relacionamentos - Cafajestagem Humana.

 
  “Ele parece uma ventania que aparece quando, onde e como quer. Me deixa insegura, me trata sempre como décima opção e no final das contas transamos tão gostoso que eu esqueço tudo até ele sumir de novo.”
Cafajestagem Masculina.

“Ela é bipolar/ maluca, hora me procura, diz que gosta mas que devemos ir devagar. Logo em seguida some, fica distante e acha que não vai dar certo. Ficamos nesta montanha russa sem fim e isso, me enlouquece”
Cafajestagem Feminina.

A diferença básica é que (geralmente) o homem separa o corpo da alma e a mulher não consegue. Assim, o homem sempre procura a mulher para usá-la para o seu prazer. A mulher que não consegue separar, acaba não tendo intimidades e trata a vítima como amiguinho.
Aliás, vítima e algoz não possuem perfis tão bem definidos, talvez até apenas existam pessoas com interesses. Afinal, quem se faz de vítima está ali por livre e espontânea vontade. Ninguém a obriga, oprime, chantageia, pois se isso ocorre já não é comportamental e sim, caso de polícia.
Por isso até que o termo cafajeste tem uma imagem com a qual não concordo. Sim, pode se dizer que a minha visão tem “mea culpa”, só que é bem isso, parece que o cafajeste é um ser malévolo que vive a espreitar e seu prazer é fazer vítimas. Quando na realidade é um personagem exclusivamente oportunista e prático. Ela tem e oferece o que eu quero. Pronto, firma-se o acordo eloquente. Se ela viaja e agrega termos aditivos consensualmente o problema é dela (claro que não é bem assim).
Fui vítima de mulheres assim, a que nada me fornece além de uma tremenda gratidão e amizade, dou as costas e pronto. Já as que conseguem separar o corpo e ter em mim uma válvula de escape de seus anseios e necessidades fisiológicas, cumpro o meu papel de bom grado.

Há os homens que separam o corpo da alma, só que neste caso, a alma está aprisionada e o corpo (caráter e orgulho) estão reféns de uma cegueira platônica com uma pessoa que só o vê conveniente para a função de serviçal, patrocinador de entretenimento, massagem no ego... 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

QUIMERA

Éramos em quatro, íamos para escola juntos de ônibus urbano e no caminho sempre aconteciam conversas e causos para entreter e passar o tempo até o prédio da luz da sabedoria.
A maior diversão era, sem ninguém saber, que dávamos notas para as garotas que passavam pelo corredor. As notas seguiam o padrão de árbitros do basquete, um, era o indicador, dois, indicador e o dedo médio, seis o polegar, zero, o punho cerrado. A única fração aceita era o meio para facilitar e qualquer gesto que induzisse ideia de metade era compreendido.
As notas de beleza cada um tinha seu critério, eu valorizava o conjunto, tem que ser bela indo e vindo. Ainda teria que despontar o libido aos nossos ânimos.
Para Atílio o critério era quantidade é qualidade, quanto maior fosse o tamanho da poupança da candidata, maior era sua nota.
Armindo já achava que a mulher perfeita era a que tivesse um lindo rosto, pois dizia que à noite todos os gatos são pardos e o que conta é o desfilar com uma beldade invejada por muitas e cobiçada por outros tantos em trajes respeitosos.
Ciryllo era um chato, nunca estava satisfeito, pois mulher perfeita, nota dez, era a garota da Playboy que guardava com tanto carinho a edição antológica da Luciana Vendramini. Com esta imagem de perfeição, jamais deu uma nota acima de seis e sempre estava a achar defeitos nas garotas do coletivo.
Um belo dia, sobe a bordo uma garota que se não fosse improvável e beirando o impossível, diria que a Vendramini estava a se acomodar num repugnante banco de fibra de vidro da linha 0321. Se fizesse um teste genético, teria 99,9999999999% de serem gêmeas univitelinas, um clone.
Todo mundo olhou para Ciryllo esperando sua nota e ele com o polegar e indicador, acusa uma mísera nota sete...
Chegando no ponto, descemos e fomos questionar como pudera fazer aquilo, já que ela era exatamente como a Lucinana na Playboy, só que com roupa.
Eis que Ciryllo inspira vagarosamente, olha para nós e diz:

- Ela não anda, não cheira, não fala, não pisca, não encanta como a Vendramini de meus devaneios...

terça-feira, 25 de junho de 2013

Reflexões sobre as Manifestações.

Antes de ler, certifique-se que já abandonara seu discurso visceral.
Passado o frenesi dos protestos, onde houve uma união de todos contra um objetivo único. Agora vem a pergunta, “quem é o nosso inimigo comum?”
Esta fase do processo e as seguintes são delicadíssimas em termos de movimento popular. Pois começam as divergências, falta de consenso, objetivos conflitantes...
Todos os políticos?
Okay, mas do mesmo jeito que os governantes não conseguiram parar o movimento por não possuir uma liderança, incorremos no mesmo erro quando generalizamos com o termo “TODOS”. Fica impessoal e nessa situação, todos ficam numa zona de conforto.
Não tem por onde, tinha que partir de nosso estadista, Dilma tomou a atitude e colocou a cara a tapa.
Claro que não sou ingênuo de achar que ela está sensibilizada com a nossa causa, afinal é a mesma que se omitiu em tantos escândalos e foi a que assinou vários outros desmandos e festas com o dinheiro do contribuinte.
Por outro lado, não existe mágica, a melhor ferramenta (para quem não defende algo próximo a golpe de estado) é pressionar a Dilma a fazer o certo por nós e ficarmos fiscalizando bem próximo com um senso crítico bem afiado.
Não consigo enxergar nada mais producente do que esta alternativa. O PT é um lixo, concordo, mas boa parte disso é culpa do sistema que deixa o executivo refém do legislativo. Daí os conchavos asquerosos com partidos ridículos e inexpressivos que a fazem se curvar.
Houve tempos no governo Collor e FHC que o apoio da população era tão grande que o Congresso não se atrevia a não aprovar as medidas destes.
Está na hora de usar isso novamente, mesmo que ela não seja a pessoa mais indicada, mas que seja a nossa marionete dentro do sistema.
Ela quer nos calar para que a Copa saia sem maiores celeumas? Pode até ser, mas ela está chamando todos os poderes para fazer o tal plebiscito.
Pelo lado técnico da coisa, nada mais perfeito e democrático.
Democrático que pode se mostrar contra as manifestações. Creio que muitos ainda estão esquecendo do apoio da parte populista de nossa nação. O movimento precisa deixar claro que não é e nunca será excludente ou contra esta classe de miseráveis que temos, sim, responsabilidades com ela.
Exprobrar ferinamente a nossa presidenta não me parece o caminho, principalmente que com um possível impeachment, que duvido que conseguiria a maioria dos votos(mais de 400 deputados na base),  traria um pseudo sabor de vitória que apaziguaria os ânimos do povo e, consequente, declínio das manifestações.

Mais uma vez, digo que não sou dono da verdade, tão somente, incito a sua reflexão. 

Adrenalina.

Tarde da noite, não sei a que horas desperto com muita sede e vou até a cozinha tomar um bom gole d’água. Com muito sono, olhos entreabertos pego um como na pia e só percebo, após o erguer, que ele vem em pares e o debaixo desprende-se antes que eu pudesse segurá-lo. Girando em direção ao solo, eu, descalço, tudo para dar errado. Enquanto com o pé faço com que sua queda retarde, troco o outro copo para a mão esquerda para com a direita(sou destro) ter uma maior possibilidade de êxito em apanhar o “fujão”. Consigo, olhos esbugalhados, respiração ofegante, mãos trêmulas, repouso um na pia enquanto abasteço o outro no filtro.
Quanto tempo deve ter se passado? Frações de segundo, com certeza.
Isso foi a adrenalina. Não é incrível como ela rapidamente deixa as suprarrenais   cai na circulação, chega ao cérebro, o desperta, além dos músculos e centros neurais e fazem com que tudo passe em câmera lenta e dê tempo de raciocinar e avaliar uma situação que foi um pouco mais demorada que um flash fotográfico?
A adrenalina é uma grande ferramenta em toda atividade física competitiva. Ela te fornece lucidez, melhor visão, força descomunal. Era para utilizar para sua sobrevivência, mas tirando um risco de ser atropelado aqui, a queda de um objeto ali, ficou restrito a atividade competitiva.
Mas há de treinar e doutrinar suas emissões, ela também faz com que muitos fiquem agressivos, outros paralisados de medo, outros deixam de racionalizar seus atos. Sem dizer ainda os que bombardeiam demais em momentos inoportunos e quando vem a sua queda na corrente sanguínea, gera moleza e torpor.
No futebol, em um drible desconcertante, na luta, a esquiva com o golpe certeiro e assim por diante.
Não tem fórmula mágica para ensinar a respeito, pois cada fisiologia é própria, há a necessidade de se aprender a utilizá-la da melhor forma que é própria e intransferível. Só um alerta para que se pense nela, toda vez que estiver treinando e compreender sua utilidade e como acioná-la quando for desejado.

Bons treinos. 

sábado, 22 de junho de 2013

SOBRE OS PROTESTOS.

Movimento
Fiquei um tempinho ali no protesto de Santo André, a tomada do viaduto em direção a Figueiras, o povo com bandeiras e caras pintadas com nossas cores, é emocionante e contagiante.
Não podemos permitir que baderneiros se infiltrem e estraguem a bela imagem que está veiculado no mundo inteiro. Aqui não houve incidentes até onde eu sei.
 
Dilma, não concordo com muitas coisas, a benevolência com gastos públicos, a falta de pulso (omissão?) para lidar com Renan Calheiros, Felicianos que pululam a nossa "sagrada" assembleia. O sistema dos 3 poderes pode não ser o melhor modelo, mas o problema não é o sistema e sim a falta de ética e que fere a moralidade. Tirar e coloca quem? Melhor do que ficar mudando e achando que tudo mudou, é fiscalizar e participar ativamente.
 
QUARTO PODER?
Tem nego do MP que se auto denomina assim...vai me desculpar mas isso é uma viagem sem tamanho...
É rasgar os preceitos da ordem e da CF. O papel do MP é claro, deve ser independente e qqr tentativa de manipulação de suas ações deve ser coibida, lembrando que o PGR é nomeado pela Presidenta. MAS é parte do sistema dos 3 PODERES e o erro não é do sistema e sim das pessoas que estão ali para "executá-las" e fiscalizá-las (legislativo).
 
IMPEACHMENT? Devemos aprender com os nossos erros. O que adiantou tirar o Collor? Não falo que não deveria sair, mas foi uma manipulação "global" e o cidadão achou que o mal fora extirpado e a verdade é que nada mudou e acordamos dez anos depois na mesmice (politicamente falando).
Mexer com a Dilma, hoje, é DESFOCAR o movimento, demonstra o quanto alguns não entendem que há ainda apoio de uma boa maioria, pela sua ação populista? Claro, mas são cidadãos como nós, tem o direito de ouvir e apoiar e seu voto respeitado.
Quem não respeita isso, tem o tom de golpista e isso nunca foi e nunca será saudável para uma nação. Sem dizer que isso flerta perigosamente com uma guerra civil.
 
SOLUÇÃO: muita coisa precisa ser feita, mas a mudança é uma só e bem simples "EDUCAÇÃO" em todos os sentidos, ensinar nas escolas noções de educação cívica, filosofia, noções da nossa carta magna, os deveres e direitos do cidadão. Educação, bons modos, noção de ser uma célula de um organismo, onde tudo o que você faz reflete na vida de todos.
 
Não sou dono da vdd, nem quero formar opinião, só falo o que penso.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

MPL não marcará mais protestos.

Após duas semanas ainda é difícil desenhar o que representa e onde poderá chegar.
O MPL anuncia o fim das convocações das manifestações. Só que várias outras estão a acontecer movidos por anônimos(nos dois sentidos) e com outras causas nobres que o cidadão ciente de seu papel cívico deve assumir.
Há uma tentativa de nortear o movimento popular que foi colocado cinco tópicos, exclusão da PEC37; saída de Renan Calheiros da Presidência da Câmara; Fim do Fórum Privilegiado aos Políticos; CPI rigorosa dos gastos públicos nos Estádios da Copa; PEC que caracterize corrupção como crime hediondo.
Os que envolvem diretamente os deputados, creio beirar a utopia. Bom, mas como diz o célebre escritor Eduardo Galeano, a utopia é o que nos move adiante*.
Agora, o movimento começa a despertar alguns conflitos ideológicos, normal mas temeroso. Pois há muitas causas envolvidas e pluralidade de motivações que levaram os brasileiros a protestar. Agora cada um quer que a sua causa seja o foco. Há também oportunistas de plantão que só querem bagunça e saquear, infiltrando no meio da multidão. Há, também, partidos políticos tentando deixar a sua marca, arrebanhar alguns e – com toda certeza – amanhã utilizar as imagens para sua auto promoção.
Destaco a Rádio Estadão, principalmente seu locutor matinal Haisem Abaki, que ouço hodiernamente há anos e sempre muito coerente, imparcial e com tiradas engraçadas alegram a minha manhã. Ele foi o único jornalista que não cravou nenhum julgamento pejorativo ao movimento desde o início. Ponderou e disse que preferiria aguardar os acontecimentos para melhor entender os motivos e  as causas defendidas.
A grande luta de momento é segurar meu ímpeto, meus devaneios e desejos. Difícil não ficar a viajar projetando o que o futuro desta nação nos guarda. Expectativas que espero que sejam superadas, mas só com paciência e muito tempo.
 *   “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Aniversário de Domingo.

Adolph, sujeito pacato com um trabalho tanto quanto, é despertado pela esposa antes do sol pedir licença a adentrar em seu quarto, avisando que o lindo dia de domingo aportara. Confuso, sem ter ciência do que está acontecendo até lembrar que, hoje, é aniversário de seu rebento. Poderia dormir preguiçosamente até bem mais tarde, só que este fará um sacrifício em prol do seu garoto. Acorda, vai correndo atrás da carne para o churrasco, a lista com nomes desconhecidos de ingredientes que sua patroa colocou num pedaço de papel e ainda tentar desviar das esquinas onde estão inseridos bares cheio de amigos, loucos para contar as novidades do mercado tecnológico automotivo e o jogos da rodada.
Volta umas quatro vezes, pois esquecera de itens, outros foram enviados os que não prestavam. “A farinha de trigo tem que ser sem o fermento”, a justificativa seria mais inteligível se fosse dita em aramaico, mas, enfim, Adolph decora os dizeres e o repetirá ao dono do mercado com a esperança de que o mesmo saiba o que diabos significa.
Já exausto de seu calvário aquisitivo, chega e nem tempo para pensar em descansar. Tem que acender a churrasqueira, preparar a carne, arrumar as mesas, ajudar a encher os balões, colocar as bebidas no gelo, levar as cadeiras para a sala. Não cumpre metade das tarefas e a campainha já começa a tocar, os pais, com um sorriso bobo de alforria na cara, vão largando seus queridos filhotes para buscar no final da tarde.
Em meio a este caos, cansado, com fome e sede, vai pegar uma gelada e sua esposa o alerta que acabou os refrigerantes, pede que saia para buscar mais alguns, sem antes abastecer a mesa com as carnes, pois a molecada estão em estado de fúria.
“SINCRONICIDADES”, grita. A mulher não entende e o questiona, “NADA” é a resposta de Adolph.
Na festa, cheio de amáveis crianças, há uma em especial, um garoto que come só a metade de tudo e o resto joga no chão, grita de forma estridente, sobe no sofá com os pés imundos e é o que incita os demais as maiores diabruras e fica uma nítida sensação de que o intuito é demolir a os móveis, a casa e sua paciência. “SEMENTINHA DO MAL” é o único adjetivo que passa pela sua mente.
Após o clichê, “parabéns a você” se desenha o fim de todo o sofrimento e o último a partir com a hiperatividade semelhante a chegada, é o diabinho que continua a sua busca para destruir o que resta de sua casa. Fica a questionar filho de quem deve ser o pestinha.
Eis que chega a sua porta o dono da besta fera, é o seu Isaac, seu contador...

Foi assim que realmente começou a Segunda grande Guerra...

quarta-feira, 19 de junho de 2013

‘Cura gay’ é aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara

‘Cura gay’ é aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara


Guarde bem estes nomes, Marco Feliciano e João Campos. Dois lixos, de partidos rivais (PSDB e PSC respectivamente), unidos para preservar direitos humanos? Com tanta desigualdade, eles foram direto num item que não ocorre em nenhum lugar do mundo. Visionários? Com certeza, não. Estão ali pensando só no seu curral eleitoral, que acredita que estão salvando almas (se é que algum gay realmente vá procurar este auxílio e o mais importante, se esta pérola evangélica passará na câmara) do exílio do paraíso.
Paraíso com estes dois? Prefiro sentar no colo do capeta, estarei muito mais bem acompanhado do que esta corja demagoga.
Creio que ambos saibam que não vai ser aprovado adiante, mesmo que consigam, dificilmente a Dilma assinaria, mais provável seria o veto total a esta excentricidade. Mas o papel deles já teriam sido executado com o respeito dos cordeirinhos fiéis de suas atitudes.

LA-MEN-TÁ-VEL...

terça-feira, 18 de junho de 2013

Protestos Levam mais de 220 às Ruas.

Começou com Passagem Livre e onde vai terminar não dá para saber pois a cada dia um novo fato se
aglutina nesta maravilhosa manifestação popular. Quem ainda fala em preço da passagem, não está de fato acompanhando os fatos. É a manifestação de todos insatisfeitos com a classe política. Sem líderes, sem partidos, um movimento do povo que se organiza pela ferramenta virtual.
Alguns dizem que quem pede o Impeachment não entendeu o movimento, discordo, pois o movimento tem uma pluralidade de causas, tem gente insatisfeito com o valor do bolsa família, boicote a Copa, Passe Livre, educação, saúde, impostos, enfim, é a união de todos contra uma classe que chafurda confortavelmente desde o mensalão, onde ficou a sensação de que este povo aceita tudo.
Político tudo igual? Farinha do mesmo saco? Isto deve ser contido, pois toda vez que se diz isso o mau político tem um orgasmo ideológico. Temos que diferenciar o péssimo do ruim e do somente insatisfatório. Pois político é o malandro, e malandro se faz de bom político pra se manter à frente do poder.
Qual a leitura perfeita dos acontecimentos? A verdade é que a cada dia temos um fato novo, uma nova informação que nos faz ver que a coisa é maior do que imaginávamos. Protesto solidários em Dublin, Londres, Paris, Tokio aconteceram ou estão marcadas.
Não são mais ativistas do Brasil, ou de qualquer outro país, são cidadãos do mundo lutando por uma única causa, um mundo melhor.

Esta é a máxima espiritualidade que nós poderíamos almejar. A prática acontecendo nas ruas. Somos TODOS UM. Células de um organismo chamado planeta Terra. 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Musa do fisiculturismo, Gabriela Bayerlein ensina mulheres a fugirem das cantadas dos homens.

Gabriela Bayerlein        >>>>>>>>>>>>>>>>>
Fonte:  http://corposagaz.blogspot.com.br/2012/07/gabriela-bayerlein-fala-sobre-o-uso-do.html


A dica que ela dá é consagrada e simples. Fone de ouvido, livro/ revistas e um moleton folgado são dicas para os homens “caiam fora!”
O grande porém é que muitas mulheres não estão ali pelo exercício em si, querem mesmo é levar as tais “pedreiragem”, tanto é verdade que pode se avaliar o número de desistências ser altíssimo, mais do que no público masculino.
Para este fenômeno, alguns dizem ser questões psicológicas, que as mulheres funcionam muito pelo sentimento, a tão famosa bipolaridade.
A verdade é que mulheres vão com segundas intenções e por isso que não ficam muito tempo ali. Sem julgamentos ou críticas, só a simples constatação.
Alternativas que eu lembro de cabeça:

1.    Procura um parceiro.
2.    Valorizar, subir sua autoestima. Daí, levar cantadas e se queixar com as amigas o bom e velho “aí, como é chato ser gostosa...”
3.    Sentimento de culpa. Entra numa academia e saí rapidamente pois não suporta, só que usa a cantada como motivo de não poder ficar.
4.    Provocar ciúmes ao parceiro.
5.    Realmente está ali para fazer exercícios e ganhar boa forma e qualidade de vida.

Com certeza muita gente deve discordar, mas é fácil saber, pois é só verificar o número alarmante de mulheres que lamentam não poder fazer musculação em paz, sem ser importunada por olhares e investidas.
Em contrapartida o baixo número de academias que só aceitam mulheres.


Foto do Yahoo não é Gabriela Bayerlein. >>>>





Se houvesse tanto interesse na atividade e o problema somos nós, homens, por que estas academias especializadas não explodem em matrículas?


http://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/spt--musa-do-fisiculturismo--gabriela-bayerlein-ensina-mulheres-a-fugirem-das-cantadas-dos-homens-205310874.html

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Dos 235 detidos em protesto, 231 são Liberados após prestar Depoimento.

Não, não formei a minha opinião sobre tudo, ainda tem muita coisa que eu não entendo e – talvez – nunca entenderei.
Pois quem está ali por motivos legítimos, quem usou a massa para seus interesses, sensacionalismo da imprensa, povo sem visão do organismo social criticando do problema de sua volta no final do expediente laboral.
O que é fato, há um movimento, pessoas insatisfeitas com tantos desmandos e descasos, pessoas que deixaram a passividade para mudar esta situação.
O ruim? É o que sempre envolve manifestações populares. Excessos de ambos os lados, oportunistas de plantão colocando seu pior lado em prática em meio ao anonimato.
Ruim mesmo são pessoas que cravaram um parecer diante os fatos, apontando culpados, soluções, ponto de vista bem parcial e de interesse individual. Visão simplista e binária de algo tão complexo.


Meu filho, minha vida.


A maioria que diz, a outra que ouve, ficam sempre com aquele sorriso bobo na cara.
Eu fico com um amarelo, não, não tem a ver com minha origem asiática, tem mais a ver com o fato que discordo da maioria que diz ou expressa de alguma forma este sentimento.
Nada, ninguém, coisa alguma pode ser sua razão de vida mais do que você mesmo. Nem a causa mais nobre, como de um Dalai Lama ou Mahatma Gandhi. Na minha visão, nada é tão importante, nada vale mais do que sua própria vida.
Viver em função de algo ou terceiros, parece a máxima demonstração de doação e altruísmo. Onde vejo é uma superestima na sua capacidade e importância.
Claro que tudo isso, torna-se paradoxal e conflitante, pois necessitamos de líderes e nortes, pois somos incapazes de decidir por si com clareza, sem um meio de comparação, ou uma tendência definida por quem admiramos.

Sim, ainda estou na busca desta independência da sociedade para tornar-me um ser independente e menos manobrável pelos costumes e modas.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

LISARB.

Beneficiários do Bolsa Família compram só 2,3% dos ingressos com desconto


Para mim um tremendo contra senso, acredito até que um país sério seria o inverso, o beneficiário do Bolsa Família teria a suspensão do seu cadastro e, consequentemente, seu benefício mensal, pois quem gasta 70 reais para assistir a uma partida de futebol, não pode ser um miserável.
Copo meio cheio, ainda bem que o número de beneficiados que utilizaram deste benefício de pagar meia na entrada, foi baixíssimo.

Vou me iludir achando que foi pela falta que este dinheiro faria e que são conscienciosos e pensaram duas vezes antes de gastar seu sagrado ( e nosso) dinheiro à toa e não a pouca atratividade que estes jogos proporcionam. 

Transa.

Algumas mensagens, com imagens, bobagens, seriam? Descompromissados, sim, mas cheio de verdades e promessas sinceras.
Uma trilha intensa e conturbada que me leva a uma aventura, um conto, a história para toda vida.
O virtual, escancarando o que somos no real. A insanidade e inocência de uma relação matreira que está claro e eloquente, desde o primeiro contato.
Poderia falar mil coisas, das tantas e tenras lembranças. Só falarei do momento mais intenso que eu guardo para sempre.
A obsessiva busca da visita, o objetivo de tudo que envolve, a visita do instrumento fálico, intruso, permissivo, propriedade alheia, não, local de que – pela convenção moralista – seria só acolhedor a um único e agora, sem licença cá estou, confortável e à vontade.

Mais do que isso, mil pensamentos, sentimentos, o toque, tudo ao mesmo tempo, sem tempo de tamanha reflexão, deixo o instintivo e visceral dominar as minhas ações até o fim.