“Ele
parece uma ventania que aparece quando, onde e como quer. Me deixa insegura, me
trata sempre como décima opção e no final das contas transamos tão gostoso que
eu esqueço tudo até ele sumir de novo.”
Cafajestagem Masculina.
“Ela é bipolar/ maluca, hora me
procura, diz que gosta mas que devemos ir devagar. Logo em seguida some, fica
distante e acha que não vai dar certo. Ficamos nesta montanha russa sem fim e
isso, me enlouquece”
Cafajestagem Feminina.
A diferença básica é que
(geralmente) o homem separa o corpo da alma e a mulher não consegue. Assim, o
homem sempre procura a mulher para usá-la para o seu prazer. A mulher que não
consegue separar, acaba não tendo intimidades e trata a vítima como amiguinho.
Aliás, vítima e algoz não possuem
perfis tão bem definidos, talvez até apenas existam pessoas com interesses.
Afinal, quem se faz de vítima está ali por livre e espontânea vontade. Ninguém
a obriga, oprime, chantageia, pois se isso ocorre já não é comportamental e
sim, caso de polícia.
Por isso até que o termo
cafajeste tem uma imagem com a qual não concordo. Sim, pode se dizer que a
minha visão tem “mea culpa”, só que é bem isso, parece que o cafajeste é um ser
malévolo que vive a espreitar e seu prazer é fazer vítimas. Quando na realidade
é um personagem exclusivamente oportunista e prático. Ela tem e oferece o que
eu quero. Pronto, firma-se o acordo eloquente. Se ela viaja e agrega termos
aditivos consensualmente o problema é dela (claro que não é bem assim).
Fui vítima de mulheres assim, a
que nada me fornece além de uma tremenda gratidão e amizade, dou as costas e
pronto. Já as que conseguem separar o corpo e ter em mim uma válvula de escape
de seus anseios e necessidades fisiológicas, cumpro o meu papel de bom grado.
Há os homens que separam o corpo
da alma, só que neste caso, a alma está aprisionada e o corpo (caráter e
orgulho) estão reféns de uma cegueira platônica com uma pessoa que só o vê
conveniente para a função de serviçal, patrocinador de entretenimento, massagem
no ego...
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