sábado, 29 de junho de 2013

VIVÊNCIAS. Filosofia/ Espiritualidade.

Opinião 1:
Mas se quisermos aprofundar mais esse tema, sugiro uma reflexão em
cima desses ciclos que vivemos, de construção e desconstrução.
Reflexões sobre as fases de estudo e aprendizado, e das fases de
reflexões e introvisões que advém deste aprendizado. E a fase de se
vivenciar, no aqui-e-agora, o resultado das fases anteriores. E
depois, vivendo, seja dando cabeçadas por aí ou tendo aquela sensação
de que tem algo errado, voltar e retornar para o início do ciclo, de
aprendizado, para depois refletir e vivenciar novamente o que de bom
esse novo ciclo lhe trouxe. Tudo isso numa espiral infinita, mas com
cada fase vivenciada num estágio de desenvolvimento superior à
anterior.

Opinião 2:
Pessoal, apenas comentar rapidinho aqui sobre essa coisa de espiral:

É bom lembrar que, pelo modelo teórico mais comumente utilizado para lidar
com o tempo, sempre vivemos o agora, e pronto, pelo o menos fisicamente.
A sobra que sentimos do passado e do futura se deve ao fato que que nós,
piscologicamente, vivemos o passado e o futuro no presente. Emocionalmente,
também sentimos essas projeção induzida por nós mesmo, ficando com tédio,
ficando ansiosos...

Sempre queremos ter uma percepção mais ampla do processo da vida,,, mas
sempre estamos no processo da vida, conrendo junto com ele.

Então, todo o papo de evolução, de ciclos, aceito muito facilmente que
tenha uma boa carga de ilusão auto consentida ou auto induzida para nos
ajudar a lidar com o tempo.

Só a mudança é um elemento que eu aceito fazer parte do agora, o presente.
Afinal, esse tempo-espaço que vivemos é por percepção algo em mutanção, daí
queremos pensar num antes e num depois sempre, mesmo quando entendemos que
o depois ainda parece com o antes, afinal estamos tentando racionalizar. E
tenho meus palpites de que a razão não funciona no mesmo universo de
mudança a que está sujeito o mundo das formas.

Eu, Massami:
Concordo,
Acho que depende muito de como encaramos esta espiral ou não. A única certeza é
que nunca devemos ter a certeza de que devemos seguir adiante, pois não tem como
dar o próximo passo apegado ao anterior.
Claro que a espiral explica muita coisa, segue o pensamento de dito para artes
marciais de Bruce Lee que foi um grande filósofo tão excelente com sua cabeça
como foi com seu corpo.

"Antes de estudar arte, um soco para mim era apenas como um soco, um chute
apenas como um chute. Depois que estudei a arte, um soco não era mais um soco,
um chute não era mais um chute. Agora que compreendi a arte, um soco é apenas
como um soco, um chute apenas como um chute."

Este pensamento encaixa no que dizem sobre a tal espiral. Onde também é normal
esta percepção, pois tudo de novo em nossa vida, remetemos aos nossos
conhecimentos e aprendizados pretéritos. Avaliando o novo com os valores do
passado e – desta forma – retificando ou ratificando velhos conceitos dando esta
impressão de retorno às origens. Creio eu.

Agora sobre seguir a Luz de um Guru ou não. Tem duas formas distintas de se
seguir, uma é a do conformismo, que se entrega o destino para que alguém sábio o
conduza e totalmente condenável. A outra é a que você vai "sorver" desta fonte
mantendo seu discernimento.
Nesta linha de pensamento pode-se denotar vários grandes pensadores que
colocavam isto, como Platão citando Heráclito sobre a dinâmica e a fluidez do
cosmo que pode ser ilustrado pelo dito popular

"Jamais consegue-se banhar duas vezes no mesmo rio, pois as águas são outras e o
homem não é o mesmo."

Portanto, cabe a quem retorna ou segue "o mesmo" a retornar, ouvir, reverenciar
os ditos sábios de um mestre ou guru não da mesma forma que o fizera ontem.

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