segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

NAMORAR MÃE SOLTEIRA

Gosto muito dos textos de Frederico Mattos. Só que neste entrei em desacordo em vários pontos. Não sei pesou o lado politicamente correto ou tivemos experiências diferentes do ponto de vista de mulheres com filhos.


Tive relacionamento com três mulheres nesta situação e te digo que não é bem assim.

Mulheres que tem filhos acabam tendo mais “minhocas” na cabeça do que a média. Elas tem medo e traz a carga do passado que não parece estar bem resolvido. Aliás a maioria traz uma “bagagem” que acaba mais sabotando o novo relacionamento do que servindo para algo de bom.

Homens também levam vivências anteriores para o novo relacionamento e isto, é um erro. Pois a pessoa em questão não tem culpa dos problemas acontecidos anteriormente.

A porrada da vida amadurece mas deixa marcas indesejadas. Compreender e aceitar isto? Pois é, mas muitas vezes não tem como não causar problemas agudos. Lembro de uma mãe de duas filhas e ela queria ir bem devagar, pois não queria mais se machucar.

Infelizmente era muito devagar para o meu padrão e a impaciência deu lugar para a frieza e implodiu o relacionamento.

Uma mulher com filhos, o ideal é que de início não se frequente intimamente o mesmo ambiente dos filhos. O relacionamento precisa amadurecer para que uma casual saída não seja traumática para a criança.

Mulheres sempre logo de início já vislumbram um futuro bem distante (principalmente pela ótica masculina) e com isso ela teme e entre com um pé atrás no relacionamento. Fato que ao ser pressentido pelo homem, acaba destruindo um bom relacionamento. O homem quando entra nisso tem que estar ciente e paciente. Mas não adianta fingir ou temer julgamentos e manter por um sacrifício. Como a maneira que cada um enfrenta a situação diante de um pedinte. Se você doa, sente-se mal, se nega, idem. Quando não tem a intenção de ser solidário.

Estou sendo cruel? Simplista? Frio?

Só estou constatando. A solução ou o ideal?

Muitos caras não encanam mais com isso de mulher que tem filhos. Pelo menos não logo de início. Acho que deve ser dito logo a situação especial que se encontra para que se tenha ciência de onde está adentrando. Poupando situações desconfortáveis para ambos. O casal deve sair quando há a possibilidade de estar sozinhos sem problemas ou imprevistos.

Esperar a relação amadurecer antes de se apresentar aos filhos.

Com o tempo apresentar e ambos os lados saber que tipo de papel desempenha neste relacionamento.

O namorado não é pai, a criança não é filha, não são uma família.

Podem a vir a aceitar este papel, mas tem que ser natural e totalmente de iniciativa da pessoa, nada imposto ou compulsório.

http://www.sobreavida.com.br/2013/02/18/mae-solteira/

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