terça-feira, 19 de junho de 2012

Rio+20 e Sustentabilidade.

Efeito estufa, calotas polares descongelando, animais selvagens extinguindo, reservas naturais esgotando, ilhas de lixos nos oceanos maiores que o estado de São Paulo, falta de alimentos e energia para o nosso modelo de sociedade de consumo.
O que nós fazemos além de apreciar este panorama de auto-destruição com um olhar rútilo e pávido?
Contentamo-nos com uma carta de intenções de comprometimento entre as nações de busca de desenvolvimento sustentável.
Pronto, podemos agora deitar em berço esplêndido.
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Providenciar-lhe-emos um protetor solar fator de, pelo menos, quinhentos, pois este sol será castigante.
Não existe desenvolvimento sustentável, os pactos são somentes pequenas promessas que não criarão condições de mantermos o mundo de forma sadia.
Desenvolvimento sustentável vemos todos os dias que as grandes corporações só visam lucro e nos vende engodos, falácias, sofismas.
Como o papel reciclável, uma bandeira de ecologicamente correto que agora mostra o quanto mais agressivo é ao meio ambiente pelo tratamento químico que ele sofre para tornar-se reutilizável.
Cada tijolo que se ergue, cada produto da metalurgia está acabando com o planeta de forma irreversível.
O primeiro passo era a população mundial deveria parar de crescer. Regras como a da China, um filho por casal no máximo.
O OMC( Organização Mundial do Comércio) deveria avalizar boicotes a países que não tenham uma política de manutenção do meio ambiente e responsabilidade pelo lixo que seus produtos produzirão.
Só que isto vai contra o direito do homem, a democracia, a economia.
Por estes valores, cláusulas pétreas, deixaremos nas mãos de pessoas de pouco escrúpulo cuidar de nosso destino e de nossos filhos.
 

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