Como não lembrar do garoto que iniciou sua brilhante trajetória no tricolor gaúcho, lances
feéricos de causar dispneias em todo amante do bom futebol. Seu ápice no Barcelona onde
ganhou DUAS vezes como melhor jogador da UEFA Champions League.
Lembrar também desde o início causou problemas, quando o Grêmio anunciou a todos que
ali, “NÃO VENDEMOS NOSSOS CRAQUES”. Por sua vontade de ganhar o mundo, utilizou de
artifícios jurídicos para abandonar aquele que o revelou.
Hoje, com certeza não é sombra do que foi, apenas um bosquejo das minhas fartas
lembranças. Assim mesmo ainda possuidor de um talento que o coloca como um jogador
diferenciado da média. Tenho convicção que lhe falta, e muita, motivação. Talvez o próprio
quadro que se desenha, seu final cinza e tenebroso, o faça jogar mais em nome de seu próprio
nome.
Se se concretizar, garanto que haverá lamentações de tantos outros torcedores que
o rejeitaram pelo seu parco futebol demonstrado até então. Era certo o futuro que se
concretizou, sua passagem desastrosa pelo Flamengo. Seria contra sua passagem em meu time
de coração, Palmeiras. Só que o valor especulado e anunciado pela direção do Atlético, é, sim,
um valor que compensaria o risco.
Como palmeirense não terei preocupações ou vibrações pelo seu sucesso. Como admirador
do bom futebol, espero que volte a brilhar. Pois nós, nossos filhos e netos, precisamos de
heróis. Pessoas que nos façam admirar e orgulhar da raça humana.
Ronaldinho Gaúcho, R10 mas que acerte pelo menos uma...
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