Em meus saudosos tempos de faculdade, havia um torneio entre as turmas do jogo mais popular do mundo. Pois bem, como é tradição de qualquer pelada deste esporte bretão, acabou ocorrendo brigas sérias que se transformaram em desafetos pessoais. Pelo capricho do destino o nosso time iria confrontar com um dos envolvidos que propôsum acordo de entregarem o jogo a nós, desde que deixassem que eles mostrassem que foi totalmente entregue. Pois eles já classificados para a outra fase do certame, nos classificariam e com isso, tiraríamos o outro envolvidos nas desavenças.
Houve uma reunião rápida e negada totalmente. Não por sermos éticos ou os reis da moral. Mas concordamos que seria difícil fingir e errar ou dissimular para que a entrega fosse feita como eles queriam e passaríamos por vilões.
A taça pouco ou nada valia e o maior objetivo da outra turma era prejudicar o inimigo.
Quando o torneio ou copa vale alguma coisa mais substancial, a história continua sendo a mesma. Como foi com as atletas de Badminton, uma espécie de tênis com rede de volei. Sim, fui ridiculamente simplista no comentário.
Achei natural a ação das atletas do time chinês. Afinal, se ganhassem, pegariam outro time forte antes das finais. Entre a chance de ser ouro ou prata e ouro ou nada, preferiram o óbvio. Desclassificaram-nas por falta de 'fairplay'? Meu Deus, quanta hipocrisia.
O maior culpado no caso sai incólume, que seria quem criou o chaveamento da disputa e proporcionou a possivel escolha de confrontos ao atleta. Quem não trabalharia com os números e pegaria a trilha mais fácil?
Sei que não sou da mesma opinião de muita gente, que concordaram com a punição das "malandrinhas".
Fica parecendo o lance do político corrupto que todo mundo concorda que deveria haver pena de morte ou humilhação em praça pública e o sujeito tem o "aparelhinho mágico" em casa que desbloqueia os sinais de televisão por assinatura.
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