segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Corrida de Rua - Correndo pelo Monitor Cardíaco.

O que é a tecnologia já dizia o meu pai e eu afirmo e concordo com sua opinião. Os aparelhos de monitoramento cardíaco são indispensáveis aos corredores, principalmente aqueles que não estão na "flor da idade", digamos assim. Pois há limitações e problemas que podem ocasionar lesões no coração. Só pela frase dita acima já dá um bom calafrio. Pois essa maquininha a gente sempre espera que ela bata bem forte por muito tempo.
O aparelho é recomendado por muitos para que não se exceda limites e acabe em problemas aquilo que deveria ser voltado para a sua saúde. Infelizmente as pessoas acabam executando exercícios após um longo período de vida em total estagnação e isso eu não considero como sinônimo de saúde e bem-estar. Confesso que de início eu fui assim também. Comecei no Kung-fu sem o menor condicionamento físico e por mais que fora alertado para começar devagar, sempre queria acompanhar( sem êxito) o desempenho dos mais velhos. Ato totalmente imprudente de minha parte. Hoje eu sei o quanto é perigoso esse descaso.
O monitor cardíaco foi adquirido pensando nisso, o medo do exagero acabar em um pronto atendimento com problemas no coração. Agora, vejo grandes vantagens e nem imagino a minha vida de "Road Runner" sem ele. Pois eu sempre tive muita dificuldade de montar uma estratégia de prova sobre o tempo por kilômetro. Sempre acabava passando pelos pontos de referência sem acusar e isso comprometia todo o planejamento. Agora eu utilizo os meus batimentos como parâmetro. Muito mais simples.
Quero fazer em mais de 50 minutos os dez kilômetros, devo manter em torno dos 170bpm. Abaixo desse valor, algo em torno dos 175bpm. Quando eu não tiver tanta pretenção em explosões musculares no Kung-fu devo dedicar a melhorar a minha resistência aeróbica e melhorar o tempo de prova sem aumentar a frequência.
Aconselho a todos adquirirem um monitor pelos dois motivos que mencionei acima, afinal é um investimento barato perto de seus benefícios.

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