Acordei preguiçosamente, o dia de ontem foi cansativo. Sempre estou preparado porque véspera de feriado sempre rola mais trabalho até pelo fato de que algumas coisas são inadiáveis. Trânsito também estava pesado e o plano de passar na academia de Kung-fu foi frustrado. Queria só um bom banho e descansar. Mas hoje era um novo dia e acabei me entretendo no computador e uma preguicinha foi chegando sem ser chamada e tomando um bom espaço pedindo licença para meu ímpeto corredor. Dona preguiça, desculpe o mal jeito mas vou ter que pedir que saia pode aguardar que mais tarde você será muito bem vinda. Só que agora vou correr, pois prometi a mim mesmo que faria uma boa marca na corrida de seis kilômetros do Sesc Santana e também preciso dar um fim nesses pneus que não me abandonam. Portanto, desculpe a grosseria, mas...fui!
Meu plano continua sendo o original, vou correr dois kilômetros em trote bem leve até aquecer toda a musculatura e depois inicio o percurso em alta velocidade(pelo menos para mim) de seis kilômetros até o Parque Celso Daniel. Vou até o Aramaçan e retorno, zero o cronômetro e início o meu tempo. Primeiro kilômetro e já sinto algumas fadigas. O que será? Começo a pensar nos exercícios de terça, de ontem e não chego a uma conclusão. Tento limpar a mente dessas coisas negativas e focar na minha corrida. Estou próximo da Bridgestone e fico feliz porque ali o trecho é calmo e consigo concentrar melhor na minha corrida. O tempo parcial está alto, três kilômetros em quatorze minutos e alguns segundos que daria uma soma de total na casa dos vinte e oito minutos. Não desanimo pois sei que a primeira parcial é prejudicada pela subida que pego no início mas vou ter que compensar.
Encontro um senhor em um ritmo um pouco abaixo do meu, vou forçar para alcançá-lo e tenho certeza que ele aumentará a sua passada e me levará a correr mais até o parque. Alcanço e está como o planejado. Cravo o cronomêtro em frente ao parque onde dá exatos seis kilômetros em vinte e cinco minutos e trinta e quatro segundos. Com isso obtenho uma média de quatro minutos e quinze segundos por kilômetro. Não está ótimo mas um bom tempo.
Vou descansar, fazer uns exercícios de braços e retornar.
Estou caminhando até a região central do parque e encontro meu grande amigo Diva, ele está correndo e eufórico o acompanho. Conversamos e o tempo vai passando uma, duas voltas e o corpo avisa que eu pare afinal o desgaste foi tremendo. Aviso que vou parar um pouco.
Alongo, descanso e vou para abdominais, barras, flexões e pronto uma torta isonomia de exercícios e espero meu amigo novamente. damos uma volta e ele diz que vai parar, esta é a última e derradeira. Tudo bem, falamos mais um pouco e ao completar me despeço pois já está tarde e ainda tenho toda a volta para uma ducha e um generoso café.
Depois de um bom banho e alimentado, deito para descansar pensando em colocar aqui minha odisséia(menos).
Após mais de dezoito kilômetros percorridos, muita caloria queimada e dores na panturrilha, cá estou tomando um caldo de cana já pensando no próximo bom descanso pois à noite terei a festa de uma grande amiga minha, onde comerei sem nenhum remorso.
Agradeço a minha outra super amiga que colocou uma foto em seu orkut e me motiva a criar vergonha na cara e pela sua tentaiva de apaziguar meu inconformismo sem sucesso, mas valeu a intenção. Meu amigo Diva que nessa brincadeira de encontrá-lo ali ajudou a queimar mais umas cem calorias.
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