Maravilhas passaram como lampejos.
Crianças brincando e cantando.
Ou seriam anjos?
Anjos, todas não são?
Jardins explodindo de vitalidade.
O halo de sua aura me encanta.
Em êxtase quero muito perguntar.
Nada além de um sopro
O rufiar de meus lábios.
O brilho de seus olhos...
É o medo de ver o belo ruir.
Ato covarde de quem sofre
com tantas dores e assim hesita.
Meu silêncio mal interpretado.
Digo com propriedade para a sua ciência
nada pode ser remediado
nada pode ser ignorado
Diante do insolúvel, recolho-me.
Já é tarde.
Vou seguir o brilho do sol que toca a colina
onde será o reencontro com meus desatinos.
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