quarta-feira, 8 de julho de 2009

Perigos.

Um dia enquanto falava de motos uma amiga minha questiona:
- Mas andar de moto não é perigoso?
Fiz uma pausa de segundos e fiquei a pensar se digo o que eu penso sobre motos e tomaria muito tempo e o assunto não é tão interessante para o grupo que estou a tagarelar, posso simplesmente concordar e deixar que ela expresse seus argumentos e paradigmas que fazem dissertar negativamente sobre meu querido veículo ou simpelsmente dizer que não. Optei pela última opção pois seria o modo de encurtar e continuar o assunto original.
Egoísmos à parte, viver é perigoso, não viver é mais perigoso.
Ao consultar o cognitivo e as imagens são só pessoas dilaceradas e inanimadas, com certeza tudo mostrará um mar de violência e autodestruição.
Se considerarmos estatísiticas e o tempo que eu ando de moto, eu já não era mais para estar entre os vivos. Ou seja, estou no lucro total, horas extras na terra.
Mas considere as estatísticas que consideram mortes em acidentes de trânsito, bicicletas, dormindo, entre tantas outras expressões numéricas chegaremos a conclusão que é perigoso demais mesmo no repouso de seu lar.
Concluindo, moto é perigosa mas deixar de aproveitar a vida para prolongá-la e depois de velho...bem velho olhar para trás com arrependimentos não é mesmo a minha filosofia de vida.
Longe de curtir de forma inconsequente. Pois tudo cabe o bom senso, mas como sempre digo o bom senso não é algo único. O bom senso para um pode ser loucura para outro e vice-versa.

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