sexta-feira, 5 de junho de 2009

Buda.


"Não é um deus que julga as pessoas, mas é a própria pessoa que faz o julgamento de si mesmo."
(Daisaku Ikeda).
Acredito muito nisso.
Para alguns o pensamento que vem é de que sendo assim eu me absolvo de todo o mal que eu possa ter causado a alguém e está tudo resolvido.
Claro que isso estaria errado também, porque eu acredito no nosso próprio julgamento mas com uma supraconsciência. Para entender um pouco o que eu digo, tente olhar no espelho e ser sincero em avaliar você por você mesmo. Acredito que seja bem difiícil de se autodeterminar.
Só por aí, veja o quanto seria difícil se não pudesse mentir...
Acredito ser o pior avaliador e algoz de nossa alma.

Quando se afirma que não é um deus que julgará é pelo fato que Buda não coloca deus como uma pessoa, individualizada, personificada.
Claro que aprofundando vislumbro a cena e tudo isso se encaixa como sendo ilusão, maya, véu de Ísis. Mesmo ciente, sei que não é fácil de se desvencilhar, afinal o mundo material onde meu corpo físico se manifesta também é ilusório e nem por maior consciência que eu possa ter ainda estou preso a amarras e por um período de experiências me encontro.

Mas isso é uma viagem para outra postagem...

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