Por sugestão fiz o que pediram, olhar no espelho e
perguntar a si mesmo: Quem é você?
Claro que sempre entra em cena a complacência
com seu próprio eu, uma pitada de autoestima e
nuances de narcizismo na avaliação. Olhei bem para
o espelho e fiz um apanhado básico do que definiria
a minha pessoa.
Você, um cara esquisito, velho decadente, cheio de manias insuportáveis,
imaturo, fracassado sem destino, carente, patético, iludido, burro,
irremediável sonhador, fraco. Classifico-o pertencente a uma subclasse.
Faça um favor ao mundo retire-se para um eterno isolamento,
presenteie-nos com sua ausência.
Caso tenha esquecido de mais algum adjetivo, manifestem-se por favor.
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