segunda-feira, 29 de junho de 2009

Como é que pode?

Peço que as mulheres em questão respondam, por favor.
Estou aqui no meu serviço e papo furado vai e papo furado vem e minha colega de trabalho diz que eu não a levo para dar uma volta na Bia.
Digo que simplesmente o fato da negativa se deve única e exclusivamente pela falta de comunicação, pois eu não sou a mãe Dinah para saber de suas vontades.
Falo com o pessoal e descolo um capacete para satisfazer o pedido. Afinal a desculpa de dar uma voltinha tava caindo muito bem com um lindo sol. Achando que logo após receberia um muito obrigado de gratidão. Ouço primeiramente um comentário que foi de quase acabar tendo o mesmo fim do M.Jay.
Começou ela dizendo para outra colega:
- Dei uma volta na xistê do Massami!
Eu:
- Xistê?
Ela:
- Não é?
Eu:
- Claro que não! Ela é uma Fazer!
Ela:
- Ah, meu primo tem uma mas o farol dela é redondo. O seu modelo é novo? Ficou mais bonita mesmo!
Eu:
- Acho que você está confundindo, pois a Fazer seiscentas nunca teve farol redondo. Você está falando da duzentos e cinquenta e a Bia é uma seiscentas.
Ela:
- Ah, mas não precisa ficar assim. A xistê é mesma cilindrada, não é?!
Bom, acabou a conversa. Não dava para continuar e manter minha serenidade depois de tamanha blasfêmia.
Como é que pode?
Mulheres conseguem dissertar com desenvoltura as diferenças entre uma calça corsário e uma pescadora e notar que sua amiga mudou o tom de seu cabelo de um Medium Copper Gold Blonde 8.43 para um Medium Coppery Blonde 8.4.
Mesmo assim conseguem confundir uma street naked FZ6N quatro cilindros com uma trail XT660 monocilindrica?!

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