quinta-feira, 18 de junho de 2009

Dia-a-dia

Hoje a caminho do serviço estava de coletivo num belo dia de sol pelo dodói da minha querida Bia.
Ouvindo umas musiquinhas aqui e ali observei que uma mulher rezava com um terço na mão.
Fiquei imaginando qual seria seu drama, o que a aflige para se expor dessa forma dentro de um coletivo.
Seria uma prática normal rotineira em um momento em que não há muito o que fazer e ela optara por fazer algo muito nobre? Seria um instante de dor e recorreu para a salvação em uma oração?
Seu rosto não transmitia dor ou desespero fiquei intrigado em descobrir suas razões.
Isso fez refletir a vida de cada personagem daquele vagão. Em cada rosto uma vida, uma história, dramas e comédias.
Anônimos seguindo o seu script calmamente ou entregues ao inevitável.
Livros com tramas das mais complicadas a mais singelas.
Será que alguém mais pensou em descrever em seu livro aquele momento?

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