sexta-feira, 5 de junho de 2009

Torpe.


ao solo repouso este corpo cansado de lutar e experimentar
sensações desagradáveis por demais para dar um único passo

o sofrimento é além do que suporto e entrego-me nesse momento

anseio o retorno para minha morada onde as dores eram outras
ali as dominava e entendia. aqui fico totalmente confuso

inseguro pelo mistério e a falta de domínio sobre seus atos

sentimentos que afloram e ultrajam a carne do incompreendido

quero um retorno ao etéreo onde sei e conheço suas causas

enquanto aspiro voltar as batidas deste coração ecoam

súplicas pelo seu apego a puerilidade que tanto valoriza
a mente incoerente com este turbilhão nada mais comanda

em meio ao caos questiono quem no comando desta nau está

falhei em minha missão, tudo fora de rumo e incerto o destino
as marcas ficaram, ao astral e mental levará a carga emocional

com os olhos fixos ao infinito permancerei a espera do resgate

empenho interrompido, o malogro deste anódino ser

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