sábado, 13 de junho de 2009

regressa

prossegue contra vontade para escuridão
pausa pois o amanhã pode esperar
não há pressa em vê-lo chegar
relembrar ganha força suspira coração
suprime esperança de para luz retornar
brisa gélida do incerto congela tudo partir
gritos ao infinito súplicas por feliz momento
totalmente ignorado solitário em sua dor
pessimismo observa questiona lembranças
feliz fora em algum tempo divagações somente
retorno impossível constatar
nenhuma alternativa resta seguir a caminhar
cada passo uma ferida nova uma nova lágrima
cada passo distante e rarefeito da felicidade
amaldiçoa seu fado sarcástico
prantos carregados de mágoas clama
atendido pela agonia e desilusão tão somente

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