terça-feira, 16 de junho de 2009

Sempre Vida



Adoro as passagens onde eu estou em contato com a natureza. Um passeio pela mata nativa, riachos, mares, pelo céu azul. Contato com um mundo que não faz parte do nosso cotidiano.
A sensação que fica ao retorno é de um grande prazer e o despertar de algo muito bom.
O fato de vivermos imersos onde a interferência da mão humana é constante e explícita, ausentes de obras grandiosas feita por uma força maior. Talvez envolva-nos de uma forma que nos faça refletir. Ter a noção de que somos também parte desta criação acrescente um a mais.
Talvez seja uma parte de nós que sente falta deste maior contato, a noção de que somos algo além de números e registros.
Valorizar algo que não se pode mensurar em nenhuma espécie ou pecúnia.
A felicidade pode e deve ser mais simples do que a busca coletiva por um sucesso superficial e temporário, deixar de aproveitar tudo que o mundo de melhor nos oferece.
Não descarto também que tudo isso seja somente divagações de um sujeito que está sob a influência de uma tarde maravilhosa, onde a ciência conhecida como meteorologia equivocou-se e agora a natureza - nesta selva de concreto - dá o ar de sua graça entre prédios e viadutos com uma irradiante tarde de sol.

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